domingo, 31 de março de 2013

Publicado o Protocolo de tratamento da hepatite C com os inibidores de proteases

31/03/2013 


Publicado o Protocolo de tratamento da hepatite C com os inibidores de proteases

Primeiros comentários


Já está disponível nas seções TRATAMENTO COM OS INIBIDORES DE PROTEASES e a de PROTOCOLOS da nossa página o "PCDT - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas" do Ministério da Saúde para tratamento da hepatite C com os inibidores de proteases no sistema público de saúde - SUS.

PROTOCOLO VERSUS CONSENSO

Os inibidores de proteases (IPs) já estão aprovados no Brasil pela ANVISA desde o final de 2011. Passados 16 meses é inexplicável que ainda as sociedades médicas não tenham realizado as recomendações de consenso para guiar os médicos no correto tratamento de seus pacientes ao utilizar os IPs. 

EXPLICANDO: As recomendações de consenso das sociedades médicas são fundamentais, pois elas são redigidas de forma ampla em função do conhecimento cientifico, sendo por elas que deve ser guiado o tratamento. Os Protocolos para tratamento no sistema público de saúde são sempre diferentes, pois eles se destinam ao tratamento no sistema público, por tanto, devem considerar restrições orçamentarias e capacidade instalada de atendimento. Não faço criticas quanto a isso, pois é assim que funciona no mundo todo. Por lógica o Protocolo sempre será mais restritivo que a recomendação de consenso das sociedades médicas, pois o gestor público deve ter responsabilidade fiscal. 

O Protocolo de tratamento no SUS restringe o tratamento para quem já evoluiu na fibrose para um grau F3 ou F4 (cirrose). Consensos já publicados em outros países recomendam o tratamento com os IPs também para uma fibrose F2. Acredito que se algum dia as sociedades médicas brasileiras redigem seu consenso seguiram as recomendações internacionais. EM TEMPO: Nenhum consenso recomenda utilizar IPs em pacientes F0 ou F1, pois a resposta terapêutica não é aumentada nesses casos. 

CONSEQUÊNCIA: Ao autorizar o tratamento com os IPs no SUS para somente quem apresenta um agravamento do dano hepático certamente leva a judicialização. 

Também o Protocolo exige que o tratamento dos pacientes seja realizado em centros referenciados, estando assim textualmente explicitado no Protocolo:

O manejo clínico dos pacientes com indicação de terapia tripla no SUS devera ocorrer nos serviços públicos com experiência no tratamento de pacientes com fibrose mais avançada, preferencialmente naqueles estabelecimentos que já são referencia no manejo de pacientes com cirrose hepática e que contam com adequada infraestrutura e recursos humanos, a saber:

- Unidade para internação hospitalar com atendimento de urgência/emergência;
- Equipe multidisciplinar mínima: médico, enfermeiro, farmacêutico e psicólogo e/ou assistente social;
- Fluxo para realização de HCV-RNA estabelecido com o laboratório que realiza o exame, a fim de garantir, em até 7 dias, os resultados que impactam na resistência ao IP;
- Unidade para estoque e dispensação da medicação para o tratamento recomendado, incluindo a disponibilidade de, pelo menos, um avaliador e um autorizador no serviço;
- Serviço de Tratamento Assistido (STA) ou equivalente, de acordo com as recomendações do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Co-infecções, versão de julho de 2011, aprovado pela Portaria n° 221, de 13 de julho de 2011 - SVS/MS.
- Referência de dermatologia.
 

Aprovo e bato palmas para tão nobre intenção, mas como é de conhecimento de todos existe muita precariedade na maioria dos hospitais e a falta de pessoal é enorme, então fico na duvida se a estrutura obrigatória exigida realmente existe nos hospitais que foram referenciados pelas coordenadorias estaduais de hepatites. Como o protocolo fala em "equipe multidisciplinar" esses profissionais devem estar integrados no serviço, ficando disponíveis durante o horário de atendimento do paciente. O fato de esses profissionais fazer parte do hospital não pode ser considerado como parte da equipe multidisciplinar, pois os diversos serviços atendem em horários e até dias diferentes. Em caso de uma necessidade emergencial o profissional não estará disponível. Pior ainda, o que acontece se um paciente em tratamento passa por algum efeito adverso grave no final de semana? Existe algum médico de plantão? É dado o número de celular dos médicos atendentes? Ou o paciente deverá procurar um posto de saúde no qual não será encontrado nenhum conhecimento no tratamento? 

Ainda, como fica o paciente que mora numa cidade onde nenhum centro médico foi referenciado? Ele vai ter que se deslocar. O hospital referenciado assume os gastos com passagem, refeições e eventuais noites de hotéis? Ou o paciente vai ter que requerer na prefeitura da sua cidade o TFD (Tratamento Fora do Domicilio) onde o valor que a grande maioria das prefeituras pagam como ajuda de custo para alimentação/pernoite de paciente do TFD é de somente R$. 25,75 por dia? Dá para um ser humano se alimentar e pernoitar? O resultado será que paciente pobre não vai poder aceder a o tratamento, somente quem puder assumir os gastos terá condições de deixar sua cidade. 

Pior ainda, o paciente que hoje está sendo acompanhado durante anos por um experiente médico particular com o qual existe total confiança e empatia vai ter que procurar um dos centros referenciados para iniciar tudo de novo? Esses centros têm capacidade de absorver todo o fluxo ou como já estão superlotados estarão criando uma lista de espera? 

Ficando pior ainda, quais são esses centros, onde estão localizados e qual é a capacidade de pacientes que podem atender? Isso deveria já deveria estar disponibilizado na página na internet do Departamento DST/AIDS/Hepatites, mas nada consta, assim, atualmente os pacientes não sabem onde podem receber tratamento e os médicos e hospitais não referenciados não sabem onde encaminhar os pacientes. 

MEU COMENTÁRIO FINAL 

Os fluxos no papel ficam muito bonitos e empolgantes, mas o caminho a ser percorrido para eles funcionar como planejado na realidade é complicado e não deve ser abandonado ou deixado para depois. A relação de Centros referenciados se faz urgente e necessária para que os próprios pacientes possam verificar se realmente estão equipados e funcionam como especificado obrigatoriamente no Protocolo. 

Até tudo funcionar e os infectados enquadrados no determinado no Protocolo possam ter acesso à atenção e cuidados necessários, o Grupo Otimismo estará disponibilizando gratuitamente nas próximas semanas um novo modelo de ação judicial para que o Juiz determine que o paciente que não conseguir vaga num dos centros referenciados possa ser tratado pelo seu médico que o assiste e acompanha atualmente, mas para tal o paciente deverá assinar um TERMO DE ESCLARECIMENTO E ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL no qual o paciente é ciente do teor do Protocolo e, portanto, isenta o médico e o sistema público de saúde de qualquer responsabilidade por efeitos adversos ou problemas que possam acontecer durante o tratamento, já que essa é uma decisão pessoal do próprio paciente. 

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 



FONTE:

http://hepato.com/p_geral/106_port_brasil.html

domingo, 24 de março de 2013

A EDUCAÇÃO ACELERA O TRATAMENTO E MELHORA A RESPOSTA TERAPÊUTICA






A educação do paciente acelera o tratamento e melhora a resposta terapêutica


O estudo publicado na "Liver International" confirma dados anteriores mostrando que os pacientes educados na sua doença e tratamento conseguem aceder ao tratamento mais rapidamente e conseguir melhores resultados na possibilidade de cura que aqueles que desconhecem os efeitos da doença e como é realizado o tratamento. 

Os prontuários médicos dos pacientes de San Francisco, nos Estados Unidos, entre os anos de 2006 e 2011 foram estudados retrospectivamente para determinar se antes e depois de receberem informações e educação sobre a hepatite C e seu tratamento aconteceram mudanças em relação a atitude do paciente. Também os profissionais de saúde foram entrevistados para conhecer as informações dadas aos pacientes. 

Foi encontrado que os pacientes que recebiam uma "aula" sobre a hepatite C e seu tratamento iniciavam o tratamento numa média de 136 dias, contra uma demora de 284 dias daqueles que não recebiam informações, uma diferença que dobra o tempo para iniciar o tratamento. 

A informação é um excelente medicamento. Paciente informado procura realizar imediatamente o tratamento e com isso ter maior possibilidade de cura. 

Ao entrevistar os médicos foi encontrado que o conhecimento sobre a doença e seu tratamento dos pacientes informados aumentou em 70%, o interesse em realizar imediatamente o tratamento em 52% e consequentemente a relação entre médico e paciente melhorou em 56%. 

A taxa de resposta sustentada entre os pacientes que receberam informações completas sobre a doença foi 38% superior a de aqueles que pouca informação recebeu antes de iniciar o tratamento. 

Concluem os autores que a educação na hepatite C melhora o tratamento e aumenta as possibilidades de sucesso com o tratamento, por isso, o profissional de saúde primária desempenha um papel significativo na educação dos pacientes. 

Melhorando os conhecimentos dos pacientes melhora a procura por um acesso mais rápido a serviços especializados por parte dos pacientes. 

MEU COMENTÁRIO 

Sempre acreditei que a educação é um excelente medicamento. Um paciente conhecedor da sua doença e das suas formas de tratamento está muito mais capacitado a procurar locais e profissionais onde possa receber rapidamente o tratamento adequado, enquanto que o paciente que ignora tudo ficará abandonado em postos de saúde sem nenhuma qualificação em hepatites. 

Na educação dos pacientes os grupos de apoio e, também, informações corretas na internet, podem desempenhar um papel fundamental no conhecimento da doença por parte dos infectados. 

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Formal Hepatitis C Education Enhances HCV Care Coordination, Expedites HCV Treatment, and Improves Antiviral Response - Samali Lubega, Uchenna Agbim, Miranda Surjadi, Megan Mahoney, Mandana Khalili - Liver International - DOI: 10.1111/liv.12150 


Carlos Varaldo
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http://hepato.com/p_resposta_ao_tratamento/108_port_resposta.html

CONSUMO MODERADO DE ÁLCOOL PODE SER ARRISCADO EM PESSOAS COM HEPATITE



O consumo moderado de álcool pode ser arriscado em pessoas com hepatite


Um novo estudo mostra realmente o que pode ser considerada uma quantidade moderada e segura de bebida alcoólica em pessoas sem hepatite C é perigoso para quem está infectado com hepatite C. 

A pesquisa foi realizada com dados de mortalidade obtidos do sistema "NHAMES III" dos Estados Unidos comparando as mortes com o consumo estimado de álcool em gramas/dia. Os participantes foram divididos em dois grupos. Os que bebiam moderadamente, entre 1 e 19 gramas/dia de álcool e os que consumiam excessivamente, mas de 30 gramas/dia de álcool. 

No total foram incluídos 8.985 pacientes, sendo que 218 tinham hepatite C. Todos os pacientes foram acompanhados por aproximadamente 14 anos. 

Durante o período 19% dos infectados com hepatite C faleceram. Contra 11% dos participantes não infectados. 

Foi encontrado que os infectados com hepatite C que bebiam excessivamente, entre 3 ou mais drinques por dia, tinham cinco vezes mais chances de morrer que os bebedores que não tinham hepatite C. 

Os infectados com hepatite C que bebiam o que é considerado moderado para uma pessoa sadia, isto é, dois drinques por dia, apresentavam duas vezes maior probabilidade de morrer que os não infectados que bebiam a mesma quantidade. 

Os infectados com hepatite C que utilizavam bebidas alcoólicas aumentam a possibilidade de morte por todas as causas, não somente em consequência do fígado. 

Concluem os autores que infectados com hepatite C devem evitar o consumo de bebidas alcoólicas, ficando comprovado que até mesmo bebendo moderadamente a possibilidade de morte é muito maior. 

MEU COMENTÁRIO: 

Cuidado: Uma bebida por dia pode parecer pouco, mas não é bom para quem está infectado com a hepatite C já que aumenta muito a possibilidade de morte.

10 gramas de álcool são encontrados em um copo com 110 ml de vinho, uma dose de bebida destilada ou licor ou em aproximadamente 180 ml de cerveja. 

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Moderate, excessive or heavy alcohol consumption: each is significantly associated with increased mortality in patients with chronic hepatitis C - Z. M. Younossi, L. Zheng, M. Stepanova, C. Venkatesan, H. M. Mir - Alimentary Pharmacology & Therapeutics - Volume 37, Issue 7, pages 703-709, April 2013 


Carlos Varaldo
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FONTE:

ALIMENTOS BONS E RUINS NAS HEPATITES






Alimentos bons e alimentos ruins nas hepatites


A seguir seguem os tópicos dos alimentos apresentados na palestra sobre alimentação realizada na reunião do Grupo Otimismo em 23 de março de 2013. Cada um foi explicado em detalhes durante a palestra.. 

ALIMENTOS RECOMENDADOS NAS HEPATITES: 

- Óleos de sementes de primeira pressão em frio. 
- Acerola. 
- Alhos e cebolas. 
- Alcachofra e cardo. 
- Alfafa. 
- Aveia. 
- Cerejas, morangos e groselhas. 
- Agrião. 
- Cereais integrais. 
- Chucrute. 
-Ameixa. 
- Cúrcuma. 
- Dente de leão. 
- Framboesa. 
- Geléia real. 
- Kiwi. 
- Lecitina de Soja. . 
- Legumes e verduras com folhas verdes. 
- Levedura de cerveja. 
- Limão. 
- Litchia. 
- Maçã. 
- Melão. 
- Mel. 
- Nêsperas. 
- Rabanete. 
- Sesamo. 
- Cogumelos: shii-take, may-take, etc. 
- Tapioca. 
- Tomate. 
- Uva. 

COMPLEMENTOS DE VITAMINAS E MINERAIS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DO FÍGADO: 

- Complexo B. . 
- Vitamina B12. 
- Vitamina D. 
- Ácido fólico. 
- Selênio. 
- Fatores liotrópicos. 
- Ácido lipóico. 
- N-Acetil cisterna. 
- Vitamina C. 
- Café. 
- Chã. 

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Vitaminas e complementos minerais somente devem ser utilizados sem exceder as dose diária recomendada e nunca devem ser utilizados sem consultar antecipadamente o médico! 

Alimentos para aumentar o sistema imunológico 

- Abacaxi 
- Açaí 
- Alho 
- Amêndoas e castanha do Pará 
- Batata Doce 
- Brócolis 
- Chá 
- Champignons 
- Espinafre 
- Germe de Trigo 
- Iogurte 
- Melancia 
- Ostras 
- Repolho 

CUIDADOS - PERIGOS


Perigo - Glutamato

Certos elementos da comida como o aminoácido glutamato (glutamato monossódico) pode ajudar às bactérias a neutralizar o ácido estomacal, o que permite às bactérias passar através do estômago sem serem destruídas. 

O consumo de fructose e gorduras trans levam a doença no fígado


Estudo publicado na Hepatology confirma que uma dieta com elevado consumo de açúcar, fructose e gorduras trans não somente aumenta a obesidade, como também compromete o fígado por provocar depósitos de gordura (esteatose) e aumento da fibrose. A fructose é encontrada em muitos alimentos, em especial nos refrigerantes e, as gorduras trans estão presentes em muitos alimentos industrializados. 

ALIMENTOS PREJUDICIAIS PARA OS DOENTES HEPÁTICOS: 

- Alimentos fritos. 
- Alimentos refinados. 
- Alimentos tiramino-liberadores. 
- Açúcares. 
- Bebidas alcoólicas. 
- Carnes preparadas e embutidos. 
- Chocolate. 
- Leite integral e derivados. 
- Manteiga, fígado de animais e laticínios gordurosos. 
- Creme de leite. 
- Sal. 

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:

Carlos Varaldo
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hepato@hepato.com 



FONTE:

http://hepato.com/p_dietas_comidas/102_port_dieta.html




quarta-feira, 20 de março de 2013

O LIVRO NEGRO DO AÇÚCAR


O LIVRO NEGRO DO AÇÚCAR
Algumas verdades sobre a indústria da doença 


by Fernando Antonio Carneiro de Carvalho 


PREFÁCIO
Açúcar, o doce amargo.


SÉRGIO PUPPIN

[...]


Atualmente a bioquímica humana revela que o coração é dependente de gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais, mas de nem um miligrama sequer de açúcar. Por outro lado o cérebro necessita da glicose proveniente dos alimentos. Por que então não ingerir grandes quantidades de açúcar para nutrir nosso cérebro? A glicose, leia-se o açúcar dos alimentos, não faz mal à saúde. O problema está no açúcar refinado. Durante o page7image15632refino , inúmeros produtos químicos são utilizados para que o page7image16368veneno doce page7image16632fique branco, bem solto e bonito. Nesta hora, as fibras, os sais minerais, as proteínas e demais nutrientes são eliminados e o que sobra é um produto químico que é apenas calorias vazias. Afora isso, o consumo de açúcar produz um estado de superacidez que desmineraliza o organismo. O corpo então passa a ter falta de cálcio, magnésio, zinco, cobre e selênio, dentre outros nutrientes. 


[...]


Este O LIVRO NEGRO DO AÇÚCAR dá continuidade à luta iniciada com a obra Sugar blues de William Dufty. Fernando Carvalho, porém, atualiza e confere mais consistência e dureza à crítica do açúcar feita pelo autor americano. Escrita num estilo franco e corajoso ela é um verdadeiro desafio aos homens e instituições responsáveis pela saúde pública em nosso país. 


[...]


http://www.uefs.br/docentes/jmarcia/2007/O_livro_negro_do_acucar1.pdf

AÇÚCAR



açúcar é um termo genérico para carboidratos cristalizados comestíveis, principalmente sacaroselactose e frutose. Especificamente, monossacarídeos e oligossacarídeos pequenos.[1] A principal característica é o seu sabor adocicado.
Em culinária "açúcares" costuma se excluir os polióis da definição de açúcar, restando todos os monossacarídeos edissacarídeos.[2] No singular "açúcar" costuma se referir à sacarose, identificando outros açúcares por seus nomes específicos (glicosefrutose etc).
A produção e o comércio de açúcar influenciou a história de várias maneiras. Em tempos modernos açúcar influenciou ocolonialismo, a escravidãomigrações domésticas e internacionais e guerras.[3][4]

FONTE :

domingo, 17 de março de 2013

Tratamento sem interferon



Tratamento sem interferon - Primeiros resultados do Simeprevir ® + Sofosbuvir®


A medida que avançam as fases das pesquisas as drogas em estudo ganham nomes próprios, nomes com os quais serão lançadas futuramente no mercado. Muito já falamos nos últimos anos de uma droga experimental inicialmente chamada PSI-7977 ou GS-7977 e depois de adquirida pela empresa Gilead passa a se chamar Sofosbuvir®. Outra droga, da qual também muito publicamos é a TMC435, que agora, nas fases adiantadas da pesquisa ganha o nome de Simeprevir®. 

No inicio do mês foram apresentados no CROI 2013 resultados preliminares do ensaio clínico em fase 2-a denominado COSMOS, um tratamento totalmente oral combinando Simeprevir® + Sofosbuvir®, combinado, ou não, com ribavirina, totalmente livre de interferon. Realizado com infectados com o genótipo 1, a maioria pacientes difíceis de tratar por serem não respondedores a um tratamento anterior, inclusive incluindo nulos de resposta, com o objetivo de encontrar a dosagem ideal desses medicamentos para o tratamento. 

Os medicamentos utilizados foram o Simeprevir®, um inibidor de protease desenvolvido em conjunto pela Janssen e AB Medivir e o Sofosbuvir®, um análogo da polimerase desenvolvido atualmente pela Gilead. A inclusão como terceira droga da ribavirina foi incluída somente em alguns dos grupos de pacientes. 

Um grupo de 80 pacientes com pouca ou moderada fibrose (F0 até F2) foi incluída no grupo 1 do estudo COSMOS para avaliar a segurança inicial, enquanto outros pacientes foram incluídos num segundo grupo, todos com fibrose grave (F3) ou cirrose (F4). 

Aleatoriamente os pacientes foram divididos para receber diariamente uma combinação dupla oral de Simeprevir® e uma dose, também oral de Sofosbuvir®. Os pacientes foram divididos aleatoriamente para receber regime duplo ou triple (incluindo ribavirina duas vezes ao dia) de 12 ou 24 semanas de duração. 

Os resultados apresentados no CROI 2013 e num release da empresa AB Medivir são interinos, algumas fases do estudo ainda estão em andamento. 

Os dados apresentados são referentes a resposta sustentada na semana 8 dos pacientes tratados durante 12 semanas. Até o momento somente a metade dos pacientes tratados durante 24 semanas finalizaram a terapia. Por tanto, resposta sustentada nas semanas 4 ou 8 após o final do tratamento são dados ainda muito cedo para se afirmar se até a semana 24 não acontecerão recidivas do vírus, mas são um indicador positivo da ação antiviral desses medicamentos. 

Resultados apresentados no momento da análise provisória: 

- 26 dos 27 pacientes (96,3%) no grupo de tratamento de 12 semanas com Simeprevir® + Sofosbuvir® + ribavirina obteve a resposta sustentada (semana 4) confirmando o mesmo resultado na semana 8. 

- 13 dos 14 pacientes (92,9%) no grupo de tratamento de 12 semanas com Simeprevir® + Sofosbuvir® sem ribavirina obteve a resposta sustentada (semana 4) confirmando o mesmo resultado na semana 8. 

- No grupo de tratamento de 24 semanas com Simeprevir® + Sofosbuvir® + ribavirina, 66,7% dos pacientes apresentavam resposta sustentada na semana 4 após o final do tratamento. 

- No grupo de tratamento de 24 semanas com Simeprevir® + Sofosbuvir® sem ribavirina 100% dos pacientes apresentavam resposta sustentada na semana 4 após o final do tratamento. 

Nenhum evento adverso sério foi relatado, mas dois participantes interromperam precocemente o tratamento devido a eventos adversos. Os efeitos colaterais mais comuns foram fadiga (22%), dor de cabeça (20%), insónia (18%), e náuseas (14%). 

MEU COMENTÁRIO 

Sei que é cedo para comemorar os resultados, mas pelo apresentado até o momento os dados são muito animadores. Simeprevir® está sendo estudada em fase II de testes sem interferon com e sem ribavirina em combinação com o inibidor TMC647055 (Janssen ) e ritonavir no genótipo 1a e 1b e, junto com a Bristol-Myers Squibb em combinação com o Daclatasvir® (BMS-790052). 

Vamos ver então o que é apresentado no congresso EASL que acontece no final de abril na Holanda (estarei presente) e no DDW que acontece em maio nos Estados Unidos. Certamente muitas novidades serão apresentadas nesses eventos dos vários estudos que estão em andamento com essas e outras drogas. 

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Suppression of Viral Load through 4 Weeks Post-Treatment Results of a Once-daily Regimen of Simeprevir ® + Sofosbuvir® with or without Ribavirin in Hepatitis C Virus GT 1 Null Responders - E Lawitz, R Ghalib, M Rodriguez-Torres, et al. - 20th Conferenceon Retroviruses and Opportunistic Infections. Atlanta, abstract 155LB, 2013.

Medivir. Results from a phase IIa study evaluating Simeprevir® and Sofosbuvir® in prior null responder Hepatitis C patients have been presented at CROI. Press release. March 6, 2013. 


Carlos Varaldo
www.hepato.com
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quinta-feira, 14 de março de 2013

Gilead hepatitis C




Gilead hepatitis C drug meets goal of fourth late-stage study

(Reuters) - Gilead Sciences Inc said its experimental hepatitis C drug sofosbuvir, in a late-stage clinical study, was clearly superior to historical cure rates at both 12 and 16 weeks of treatment in patients who were not helped by prior therapy.

The cure rate for those with genotype 2 and 3 of the serious liver disease was significantly higher for patients who received 16 weeks of treatment: 73 percent versus 50 percent for those treated for 12 weeks, according to study results released on Tuesday.
Both rates were far higher than the comparable 25 percent historic cure rate - or sustained virologic response (SVR) - for these types of patients.

"Fusion is the fourth Phase III trial of sofosbuvir that has met its primary endpoint with no significant adverse events," Sanford Bernstein analyst Geoffrey Porges said in a research note.
"We believe these results represent the final piece of de-risking for the asset, and approval is as close to certainty as it can be," he added.

In the latest trial, genotype 2 patients fared better than those with genotype 3, which is more difficult to treat. Rates of SVR, which is considered tantamount to a cure, were also lower in patients suffering from cirrhosis, typically among the sickest of hepatitis patients.

The study tested sofosbuvir in combination with the older oral hepatitis treatment ribavirin in patients who did not respond to prior treatments with ribavirin and injectable interferon.
No patients in the study discontinued treatment due to adverse side effects.

Fatigue, headache, insomnia and nausea were the most common adverse effects, reported in less than 15 percent of patients, Gilead said.

"With positive results from all four Phase 3 trials now in hand, Gilead is on track to meet its goal of filing regulatory applications in the United States and Europe in the second quarter," Gilead Chief Scientific Officer Norbert Bischofberger said in a statement.

Earlier this month, Gilead said the drug combination also achieved the main goals set in two other late-stage trials of patients who had not received prior treatment.

Sofosbuvir also showed promise in a late-stage study called Positron in patients who were unable or unwilling to take interferon, a standard hepatitis C drug known for its unpleasant side effects that lead many patients to delay or discontinue treatment.

With analysts estimating a multibillion-dollar annual market, new interferon-free treatment options for hepatitis C are among the hottest areas of pharmaceutical research.

Several other companies, including Abbvie Inc, Bristol-Myers Squibb Co and Vertex Pharmaceuticals Inc, are developing interferon-free treatment combinations for hepatitis C, with most focusing on by far the most common strain of the virus, genotype 1.

ISI Group analyst Mark Schoenebaum said Gilead needs to find ways to improve cure rates in Genotype 3 patients, possibly by combining sofosbuvir with other experimental drugs in its pipeline.
"Competition in the Genotype 2/3 space is sparse, so even with these data, Gilead probably has many years to optimize before they will face a serious threat," he said.

The SVR rates for genotype 3 was 30 percent with 12 weeks of treatment and 62 percent after 16 weeks of therapy. That compared with SVR rates of 86 percent and 94 percent for genotype 2.
Gilead said it will present full data from the four Phase III studies at a future scientific conference.
Shares of the company were up 70 cents, or 1.7 percent, at $42.30 in midday trading on the Nasdaq on Tuesday.

(Reporting by Bill Berkrot in New York and Pallavi Ail in Bangalore; Editing by Supriya Kurane and John Wallace)

Press Release

FONTE:

http://hepatitiscnewdrugs.blogspot.com.br/2013/02/gilead-hepatitis-c-drug-sofosbuvir-gs.html

TRADUÇÃO:






2013 Sofosbuvir





Gilead has seven candidates in the pipeline for the treatment of HCV  infection.
Gilead acquired Pharmasset in 2011 for $11 billion to gain the  company's lead HCV candidate PS-7977, now called sofosbuvir or GS-7977, which is  a nucleotide NS5B inhibitor. Gilead's lead candidate GS-7977 is being studied
extensively in  Phase II and III studies in genotype 1, 2, and 3 infected  patients in combination with ribavirin, with or without pegylated interferon.

The company expects to file a new drug application (NDA) for the treatment of  genotype 2
and  3 patients in 2013.

The complete article - New Second  Generation Combination Therapy For HCV - First Or Best In The Market (Part  1),is  available here

FONTE:

http://hepatitiscnewdrugresearch.com/-2013-sofosbuvir-gs-7977.html

TRADUÇÃO:

http://translate.google.com/translate?sl=en&tl=pt&js=n&prev=_t&hl=pt-PT&ie=UTF-8&eotf=1&u=http%3A%2F%2Fhepatitiscnewdrugresearch.com%2F-2013-sofosbuvir-gs-7977.html







PSI-7977 - second half of 2013.




No Interferon in Phase 3 Trials of Hep C Drug PSI-7977

November 4, 2011
Based on previous encouraging results, Pharmasett’s PSI-7977 will begin Phase 3 testing in three distinct Hepatitis C trials – all without interferon.
November 1, 2011
Hep C Inhibitor PSI-7977 Goes Interferon-Free in Phase III Studies
Princeton, New Jersey-based Pharmasset is putting its lead experimental hepatitis C nucleotide inhibitor to the test in three late-stage clinical trials exploring the drug’s safety and efficacy as a component of a regimen that only needs to be taken for three months and that doesn’t include pegylated interferon, according to a November 1 announcement by the company. If all goes well in the studies, the company will petition the U.S. Food and Drug Administration (FDA) to begin the process of reviewing PSI-7977 for approval sometime in the second half of 2013.

Posted by Editors on November 4, 2011


FONTE:

http://www.hepatitis-central.com/mt/archives/2011/11/no_interferon_i.html


TRADUÇÃO:

http://translate.google.com/translate?sl=en&tl=pt&js=n&prev=_t&hl=pt-PT&ie=UTF-
8&eotf=1&u=http%3A%2F%2Fwww.hepatitis-central.com%2Fmt%2Farchives%2F2011%2F11%2Fno_interferon_i.html