quarta-feira, 21 de outubro de 2015

NOVOS MEDICAMENTOS

Os novos medicamentos começam a chegar aos infectados com hepatite C

21/10/2015


Bom, finalmente os medicamentos até o final do mês estarão chegando aos estados. Agora a responsabilidade na celeridade com que os pacientes serão atendidos depende de cada estado.

Cada estado informou o quantitativo de pacientes que estaria sendo atendida na primeira remessa de medicamentos, totalizando 11.400 tratamentos. Existe quantidade suficiente para todos eles. Se os 11.400 entrarão logo em tratamento ou se os estados dependendo da quantidade de médicos e hospitais tratam todos ao mesmo tempo ou se dividem em dois grupos, isso é com cada estado.

Existem estados que aceitam receitas de médicos particulares e de planos de saúde e outros estados somente aceitam receitas de médicos do SUS, o que é totalmente ilógico. Por Lei cada estado pode decidir autorizar receber receitas de médicos particulares e de convênios, conforme a PORTARIA Nº 2.928, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 que diz:

Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre os § § 1º e 2º do art. 28 do Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011, que versam sobre a possibilidade dos entes federativos ampliarem o acesso do usuário à assistência farmacêutica, desde que questões de saúde pública a justifiquem, e a competência do Ministério da Saúde de estabelecer regras diferenciadas de acesso a medicamentos de caráter especializado.

Art. 2º Para os fins do disposto no art. 1º, poderão ser aceitas documentações oriundas de serviços privados de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), desde que respeitadas as regulamentações dos Componentes da Assistência Farmacêutica definidas pelo SUS e as pactuações realizadas nas Comissões Intergestores Tripartite (CIT) e Bipartite (CIB);

Art. 3º Para os fins do disposto no art. 1º, as documentações oriundas de serviços privados de saúde também serão aceitas..............


(Encontrada na integra em http://www.hepato.com/images/Portaria_2918_2011.pdf )

Portanto, não se justifica que estados que estão com a capacidade de atendimento aos infectados lotados, dificultando o acesso a novos pacientes com hepatite não aceitem receitas de médicos particulares e de convênios. Esses estados que negam acesso aos medicamentos deveriam seguir o exemplo de São Paulo, que pela Nota Técnica 01 de 7 de outubro de 2015 regulamentou o acesso, aceitando as receitas de médicos de fora do SUS (Encontrada na integra em http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/assistencia-farmaceutica/notas-tecnicas/nota_tecnica_conjunta_01_2015_hepatite_viral_c.pdf )

Se o seu estado não aceita, não fique calado, denuncie, procure o Ministério Público para intervir, pois os gestores estaduais poderão até ser condenados por improbidade administrativa por dificultar o acesso a saúde dos infectados.

FINALIZANDO:

O Brasil será o primeiro país em desenvolvimento a ter acesso universal aos mais modernos medicamentos contra hepatite C. A nova terapia estará disponível aos pacientes já em novembro.

O novo tratamento é composto pelos medicamentos daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir e vai beneficiar cerca de 30 mil pessoas nos próximos 12 meses. Estará disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). As medicações têm 90% de eficácia e diminuem o tempo de tratamento dos pacientes com hepatite C para 84 dias corridos (12 semanas).

O ministério conseguiu negociar os preços dos medicamentos com as indústrias farmacêuticas, com descontos de 90% em relação ao mercado internacional.

As novas medicações vão beneficiar pacientes que apresentavam má resposta ao tratamento anteriormente ofertado, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante. A grande vantagem do novo protocolo é a ampliação do acesso ao tratamento de hepatite C com o fornecimento das medicações até o final do tratamento, além de padronizar uma rotina de exames e de consultas médicas para os pacientes.

Ontem estive em Brasília representando a sociedade civil na cerimônia da entrega do primeiro tratamento da hepatite C a uma paciente. Foi o Ministro quem fez a entrega (segue a foto).

Hoje o sofosbuvir e o daclatasvir começam a serem enviados aos estados, quando então a celeridade da entrega aos pacientes passa a ser dos programas estaduais de hepatites e das secretarias estaduais da saúde.

Os estados enviaram uma lista para atender inicialmente 11.400 pacientes, já cadastrados. Os infectados ainda não cadastrados devem procurar os médicos para completarem os exames e serem encaminhados para protocolar a solicitação dos medicamentos.

Praticamente todos os estados já aceitam protocolar os pedidos para analises, somente uns poucos, desorganizados, os incompetentes de sempre, é que não aceitam os documentos e judiam dos pacientes informando que ainda não receberam ordens para aceitar as solicitações.

A data foi cumprida! Parabéns a todos os que se envolveram nessa luta.


Momento do recebimento dos novos medicamentos pela primeira paciente

 Momento do recebimento dos novos medicamentos pela primeira paciente


Carlos Varaldo
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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

ALERTA VERMELHO


Sofosbuvir e Ledipasvir são falsificados com o nome do LAFEPE - Laboratório Farmacêutico de Pernambuco. ALERTA VERMELHO!

10/10/2015


Recentemente lotes dos medicamentos SOFOSBUVIR/ LEDIPASVIR, falsificados com a marca do LAFEPE - Laboratório Farmacêutico de Pernambuco, foram identificados na China, esta semana outros produtos apareceram em Países do Mercosul, como mostram as fotos a seguir:

Sofosbuvir/Ledipasvir falsificado para venda em Paraguai e países d América Latina

Sofosbuvir/Ledipasvir falsificado para venda em Paraguai e países d América Latina



Sofosbuvir/Ledipasvir falsificado para venda pela China

Sofosbuvir/Ledipasvir falsificado para venda pela China



Sofosbuvir/Ledipasvir falsificado

Sofosbuvir/Ledipasvir falsificado


O LAFEPE e o fabricante dos medicamentos estão tomando as devidas providencias para o mais amplo esclarecimento público, bem como no encaminhamento das demais ações cabíveis contra esses verdadeiros criminosos que inescrupulosamente burlam o fisco, as Autoridades Sanitárias e colocam em risco a vida das pessoas. 

São medicamentos falsos, sem qualquer principio terapêutico. A falsificação como alertamos ontem, já começou e está correndo solta no mundo todo. Até o endereço do LAFEPE não é o verdadeiro 

A ALFOB - Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil - trabalha em estreita colaboração com a ANVISA e com as demais agências reguladoras no sentido de "vigiar e coibir" tais atrocidades buscando identificar e denunciar os responsáveis por estes verdadeiros crimes contra a saúde pública. 

Carlos Varaldo
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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Liberado o pagamento dos medicamentos



BOA NOTICIA - Liberado o pagamento dos medicamentos

Hoje o governo realizou o pagamento dos medicamentos! Semana próxima estarão em Brasília e na segunda quinzena de outubro chegarão aos estados. Triunfamos!

Obrigado a todos os que de diversas formas participaram dos diversos movimentos para que os novos medicamentos passem a ser fornecidos no SUS, desde aqueles que em julho do ano passado levantaram assinaturas no abaixo assinado, aqueles que solicitaram um pedaço da bandeira e ajudaram a completar 240 metros, aqueles que estiveram em Brasília abrindo a bandeira, as sociedades medicas,  a muitos que dentro do ministério da saúde de forma anônima fizeram esforços incríveis para encontrar soluções, ao pessoal da ANVISA  e da CONITEC e a muitos outros, entre eles a industria que com a subida do dólar renegociou o preço solidários com a atual situação econômica, não fosse esse esforço conjunto teria sido impossível ter os medicamentos em um momento de crise econômica como a que esta passando o país.

E especialmente, em nome de todos o meu muito obrigado ao ministro Artur Chioro por ter cumprido a promessa feita no dia 27 de julho quando publicamente falou que antes do final do ano os medicamentos chegariam aos pacientes e  antes de sair honrou a palavra.

Em fim, foi o esforço coletivo, foi essa mudança de atitude dos próprios infectados que saindo do anonimato da tela do computador passaram a ser ativistas em defesa da nossa causa. Fica provado que juntos podemos, sim, vencer as hepatites.

Fico feliz de saber que muitos irão curar a hepatite C e sei também que muitos quando curados nunca mais irão querer saber da doença e estarão solicitando que não mais querem receber noticias sobre as hepatites, mas esse será para mim um lamento que vai me deixar muito feliz.  Muitos estarão diagnosticando a hepatite e por isso vamos sempre estar reunindo infectados para lutar por mais e mais medicamentos, por melhor atendimento.

Bom, e um momento para comemorar, a todos, desde o Congresso Brasileiro de Hepatologia, um bom final de semana a todos..

(Desculpem os erros, estou escrevendo de um teclado em Inglês, sem acentos)
  
Carlos Varaldohepato@hepato.com www.hepato.com 


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domingo, 9 de agosto de 2015

TRATAMENTO DA HEPATITE C ...




Tratamento da hepatite C em co-infectados HIV/HCV cura até 100% dos pacientes

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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Microwaving food in plastic linked to diabetes: study

Put your food in a glass container or on a non-plastic plate instead.
Nuke your food in plastic and you could be dropping a bomb on your health.

Toxic chemicals from such containers leech into food when heated — and can cause insulin resistance and elevated blood pressure, two harbingers for diabetes.

The chemicals enter the body even when not heated, but at much smaller doses, says lead author Dr. Leonardo Transande, a professor at NYU Langone.

“Heating enhances contamination,” he told the Daily News.

Trasande and his team studied two phthalates — compounds in plastics — that were introduced over the last 10 years after a similar compound was found to be dangerous.

The two replacement chemicals weren't all that better, according to researchers, who found a "significant association" between high blood pressure and the chemicals.

An earlier study from May found a link between the chemicals and insulin resistance, a precursor to diabetes in which the body can’t use the hormone it makes.

Even just a little exposure to phthalates was worrisome because it can have “lifelong effects,” Trasande said.

To lower your risk, don't heat plastic containers and plastic wrap in the microwave, and don't put plastic containers in the dishwasher. Also, avoid drinking from plastic bottles that have the number 3, 6 or 7 stamped on the bottom — a sign that the bottles have questionable chemicals in them.

In addition, toss any containers that are edged or scarred from overuse. That means their protective layers are worn out and "suggests a higher leeching," Trasande said.

Previous research has called phthalates' safety into question, but they've never been proven to have a direct adverse effect on health. BPA is another common chemical that's rumored to be dangerous, but it is in a different chemical class.

Federal law does not require chemicals to be tested before they're used on large populations.

"(There are) ongoing flaws to the regulatory framework (that) chemicals are innocent until proven guilty," said Trasande.

The study builds on previous research linking environmental toxins to metabolic conditions. Behind diet and exercise, “mounting evidence suggest chemicals may represent a substantial third factor" in our nation’s obesity crisis, Trasande said.

FONTE:

http://m.nydailynews.com/life-style/health/chemicals-plastic-linked-health-problems-study-article-1.2285790 


TRADUZIDO PELO GOOGLE:


Coloque seu alimento num recipiente de vidro ou sobre uma placa não plástico em vez.
Armas nucleares a sua comida em plástico e você poderia estar soltando uma bomba sobre a sua saúde.

Os produtos químicos tóxicos de tais recipientes sanguessuga em comida quando aquecida - e pode causar resistência à insulina e pressão arterial elevada, dois arautos para diabetes.

Os produtos químicos entram no corpo mesmo quando não aquecida, mas em doses muito menores, diz o principal autor Dr. Leonardo Transande, professor da NYU Langone.

"Aquecimento aumenta a contaminação", disse ao Daily News.

Trasande e sua equipe estudaram dois ftalatos - compostos em plásticos - que foram introduzidas ao longo dos últimos 10 anos depois de um composto semelhante foi encontrado para ser perigoso.

Os dois produtos químicos de substituição não foram todos que melhor, de acordo com pesquisadores, que encontraram uma "associação significativa" entre a pressão arterial elevada e os produtos químicos.

Um estudo anterior de Maio encontraram uma ligação entre os produtos químicos e resistência à insulina, um precursor da diabetes em que o corpo não pode usar o hormônio que faz.

Mesmo apenas um pouco de exposição aos ftalatos era preocupante porque pode ter "efeitos ao longo da vida", disse Trasande.

Para reduzir o risco, não aquecer recipientes de plástico e filme plástico no microondas, e não colocar recipientes de plástico na máquina de lavar. Além disso, evitar beber de garrafas de plástico que têm o número 3, 6 ou 7 estampados no fundo - um sinal de que as garrafas têm substâncias químicas questionáveis ​​neles.

Além disso, lance quaisquer recipientes que são afiadas ou cicatrizes por excesso de uso. Isso significa que suas camadas de proteção estão desgastados e "sugere uma leeching superior", disse Trasande.

Pesquisas anteriores já haviam chamado a segurança em causa 'ftalatos, mas nunca foi provado ter um efeito adverso directo sobre a saúde. BPA é um outro produto químico comum que é rumores de ser perigoso, mas é em uma classe química diferente.

A lei federal não requer produtos químicos a serem testados antes de serem utilizados em grandes populações.

"(Há) falhas em curso do quadro regulamentar (que) os produtos químicos são inocentes até prova em contrário", disse Trasande.

O estudo baseia-se em pesquisas anteriores que liga toxinas ambientais para condições metabólicas. Atrás de dieta e exercício, "evidências crescentes sugerem produtos químicos pode representar um terceiro fator substancial" na crise de obesidade da nossa nação, disse Trasande.





quinta-feira, 2 de julho de 2015

ÔMEGA 6


Ácidos graxos n−6 (popularmente conhecidos como ácidos graxos ω−6 ou ácidos graxos ômega-6) são uma família de ácidos graxos insaturados que tem em comum uma terminação carbono–carbono na posição n−6, ou seja, na sexta ligação, a partir de sua terminação metil.
Os efeitos biológicos dos ácidos graxos n−6 são mediados por sua conversão em eicosanoides n-6 que se ligam a diversos receptores encontrados em todos os tecidos do corpo. A conversão de tecido ácido araquidônico (20:4n-6) para n-6 Prostaglandina e n-6 hormônios Leucotrienos é objeto de vários estudos para remédios e tratamentos para diminuir excessivas ações n-6 em arteriosclerose, asma, artrite, doenças vasculares, trombose, processos imuno-inflamatórios e proliferação de tumores. Interações competitivas com o ômega 3 afetam a reserva, mobilização, conversão e ação dos precursores eicosanoides n-3 e n-6.
Estudos de 2008 com ratos sugerem que o ácido araquidônico, uma gordura ômega 6, pode destruir neurônios, causando o Mal de Alzheimer1 .

Efeitos negativos para a saúde[editar | editar código-fonte]

Algumas pesquisas médicas sugerem que níveis excessivos de ácidos graxos n-6, em relação a certos ácidos graxos n-3, podem aumentar a probabilidade de ocorrência de algumas doenças.2 3 4
As dietas ocidentais contemporâneas tipicamente têm proporções de ômega 6 para ômega 3 em excesso de 10 para 1, algumas chegam a 30 para 1. A razão indicada é estimada em 4 para 1 ou menor.5 6
Excesso de gorduras n-6 interfere com os benefícios à saúde de gorduras n-3, em parte, porque elas competem pelas mesmas enzimas. A alta proporção de gorduras n-6 para n-3 na dieta altera o estado fisiológico dos tecidos em direção ao aparecimento de várias doenças: pro-trombóticas, pro-inflamatórias e pro-constritivas.7
A produção crônica excessiva de eicosanoides n-6 é associada com ataques cardíacos, derrame trombótico, arritmia, artrite, osteoporose, inflamação, alterações de humor, obesidade e câncer.8 Vários medicamentos usados para tratar e administrar essas condições agem bloqueando os efeitos da potente gordura n-6, o ácido araquidônico.9 Vários passos na formação e ação dos hormônios n-6 a partir de ácido araquidônico seguem mais vigorosamente do que os correspondentes passos competitivos na formação e ação de hormônios n-3 a partir de ácido eicosapentaenoico.10 As medicações inibidoras COX-1 e COX-2, usadas para tratar inflamação e dor, agem prevenindo que as enzimas COX convertam ácido araquidônico em compostos inflamatórios.11 Os medicamentos inibidores de LOX frequentemente usados para tratar asma agem prevenindo que a enzima LOX converta o ácido araquidônico em leucotrienos. 12 13 Vários dos medicamentos anti-mania usados para tratar o distúrbio bipolar agem alvejando a cascata de ácido araquidônico no cérebro.14
Um alto consumo de omega-6 ácidos graxos polinsaturados (PUFAs), os quais são encontrados na maior parte dos óleos vegetais, pode aumentar a probabilidade de mulheres pós menopausa desenvolvam câncer de mama.15 Efeitos similares foram observados em relação ao câncer de próstata.16 Outras análises sugeriram uma associação inversa entre ácidos graxos polinsaturados e risco de câncer de mama, porém ácidos graxos polinsaturados individualmente considerados comportam-se diferentemente. [...] um derivativo 20:2 de ácido linoleico [...] foi inversamente associado com o risco de câncer de mama.17

Fontes dietárias[editar | editar código-fonte]

Os quatro principais óleos alimentares (palma, soja, canola, e girassol) provêm mais de 100 milhões de toneladas anualmente, provendo mais de 32 milhões de toneladas de ácido linoleico n-6 e 4 milhões de toneladas de ácido alfa-linoleico.18
Fontes dietéticas de ácidos graxos n-6 incluem:19



FONTE:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ômega_6#Fontes_diet.C3.A1rias

domingo, 14 de junho de 2015

NOVOS TRATAMENTOS PARA HEPATITE C


Você está preparado para receber os novos tratamentos para hepatite C?

15/06/2015 

Novos medicamentos para tratamento da hepatite C estão chegando. Além do interferon e da ribavirina vários medicamentos de uso oral, alguns combinados entre si e em alguns casos até combinados com o interferon peguilado serão as opções para o tratamento. 

Pensar que em 1995 quando eu tratei minha hepatite C a possibilidade de cura era de 7% e durante 21 meses tomei interferon três vezes por semana e cinco pílulas de ribavirina ao dia, no total tomei mais de 3 quilos de ribavirina e apliquei 282 ampolas de interferon, mas valeu o enorme sacrifício e estou curado há 18 anos. 

Agora com os novos medicamentos os tratamentos passam a ser de curta duração, entre 12 e 24 semanas, com possibilidade de cura de aproximadamente 90% no total, em alguns casos muito acima disso. 

Mas para ter sucesso é necessário estar preparado para o tratamento. 

A INFORMAÇÃO É FUNDAMENTAL
 

Antes do tratamento é muito importante aprender o máximo possível sobre a doença e o tratamento. Converse com outras pessoas que passaram pelo tratamento, elas são os melhores especialistas. Fale abertamente com seu médico, pergunte tudo o que tiver de duvidas. Existindo algum grupo de apoio ativo na sua região frequente as reuniões. Pesquise na internet em sites confiáveis ou em grupos no Facebook onde vai encontrar apoio. 

Mas tenha cuidado, em geral os pacientes mais graves são os que colocam mais postagens no Facebook, passando a impressão que a doença e o tratamento são muito ruins. Quem esta bem raramente escreve. Também uma boa fonte de informação são os sites e o Facebook dos fabricantes de medicamentos para orientar os pacientes. 

CUIDANDO DA VIDA PROFISSIONAL 

O tratamento com interferon peguilado pode provocar efeitos colaterais que podem prejudicar o trabalho. Se a indicação de tratamento utiliza interferon é necessário comunicar no trabalho que durante o período de tratamento poderá não ter o mesmo rendimento como de costume. 

Seja qual for o tratamento, inclusive sem interferon, a necessidade de realizar exames e consultas médicas poderá comprometer o horário de trabalho. 

Os tratamentos livres de interferon provocam menos efeitos colaterais, mas aqueles com maior dano no fígado podem ter alguns efeitos de maior grau. 

Sempre que possível comunique o tratamento a seu chefe, mas tenha sempre uma testemunha presente ou grave a conversa no seu celular, para ser utilizada judicialmente caso venha a ter uma demissão arbitraria pela doença. 

CUIDANDO DA VIDA FAMILIAR E SOCIAL 

Comunique a sua família e amigos íntimos a sua condição de infectado e explique o tratamento que vai realizar. Não está escrito na sua testa que você tem hepatite C ou que está em tratamento! 

Mudanças na suas atitudes podem acontecer e a sua família e amigos ignorando sua situação podem entender que você passou a não mais gostar deles. 

A ajuda da família é fundamental para levar o tratamento até o fim! 

PREPARANDO SEU CORPO 

O tratamento da hepatite C é um processo que requer a mente e o corpo preparados em boa forma. Álcool, especialmente em grandes quantidades, pode acelerar a progressão dos danos ao fígado. 

Você poderá ser obrigado a abster-se de álcool e drogas por 6 meses e participar de um programa de tratamento da dependência para receber o tratamento. 

Exercício físico moderado é recomendado para a maioria das pessoas com hepatite C. Fale com o seu médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios. Há muitas maneiras de realizar exercício físico, como caminhadas, yoga, e dança para citar alguns. 

EXAMES MÉDICOS 

Antes de iniciar o tratamento serão solicitados, entre outros, os seguintes exames: 

- Teste de gravidez - Se a ribavirina fizer parte do tratamento toda mulher deve verificar se não está gravida antes de iniciar o tratamento, inclusive se quem vai fazer o tratamento é o seu parceiro homem. 

- Carga viral - HCV RNA - é o teste que confirma a infecção e o resultado serve para acompanhar o tratamento. 

- Genotipagem - Determina o genótipo presente na infecção. Serve para determinar o tipo de tratamento e a duração. 

- Antes do tratamento devem ser realizados exames que incluem o hemograma total, diabetes, tiroide e testes hepáticos entre outros, especialmente para pacientes com mais de 40 anos de idade. 

- Dentista - É interessante uma consulta ao dentista para verificar se é necessário realizar algum procedimento com antecedência, o concluindo antes do iniciar o tratamento da hepatite C. Discuta com seu médico. 

- Vacinas - Podem ser aplicadas durante o tratamento, mas o ideal é tomar todas as vacinas antes de iniciar o tratamento. 

- Ansiedade - Fale com seu médico e se necessário um psiquiatra poderá receitar medicamentos para diminuir a ansiedade e a depressão. 

MEDICAMENTOS 

O tratamento da hepatite C é realizado com medicamentos de uso oral, em alguns poucos casos é necessário os combinar com interferon peguilado injetável. 

Fale com o seu médico para receber explicações detalhadas sobre como e quando tomá-los. Pergunte ao seu médico, caso você esquecer de uma dose, quanto tempo após pode tomar essa mesma. Nunca tome duas doses do mesmo medicamento ao mesmo tempo! 

Se você está pensando em viajar, faça uma cópia de suas receitas para levar com você. 

A responsabilidade do sucesso no tratamento depende do rigor com que o paciente respeita dosagens e horários para tomar o medicamento. O sucesso depende do próprio paciente! 

CUIDANDO DOS EFEITOS COLATERAIS 

Os efeitos colaterais mais comuns do tratamento oral livre de interferon são fadiga, dor de cabeça, náuseas, diarréia e insônia. No entanto, é importante saber que nem todo mundo tem esses efeitos colaterais, e a maioria das pessoas não têm efeitos adversos graves. Nos ensaios clínicos, menos de 1% dos indivíduos tiveram efeitos colaterais que necessitaram da interrupção do tratamento. 

Os efeitos colaterais do tratamento são geralmente passageiros e desaparecem gradualmente após o tratamento. Isso pode levar semanas ou meses, raramente até um ano. 

CONTROLE DA NATALIDADE 

Se ribavirina é parte do tratamento do tratamento: 

CUIDADO!
 Durante o tratamento, tanto do homem como da mulher, use métodos efetivos para não conceberem, utilizando duas barreiras de proteção, a pílula e o preservativo. Este cuidado deve se prolongar por até seis meses após o final total do tratamento. Tanto o interferon como a ribavirina podem causar graves problemas no embrião e no feto. 

MINHAS RECOMENDAÇÕES
 

- Escreva em um papel porque você gostaria de ser tratado e defina metas a serem alcançadas antes de iniciar o tratamento, como atividades físicas que vai realizar, eventos aos quais deseja comparecer, livros para ler, cinema e teatro que vai querer assistir, eventos sociais, etc.. 

- Durante o tratamento consulte a cada dois ou três dias isso que você escreveu. É uma excelente ideia para ficar motivado. 

- Marque no calendário a data estimada para terminar o tratamento, essa deve ser a meta principal! 

- Lembre que se bem a grande maioria vai conseguir a cura, um pequeno número de pacientes não vai ter sucesso. Isso não deve ser angustiante, pois afortunadamente hoje em dia existem outras opções de tratamento para tentar novamente. 

- Mantenha sempre a mão os telefones de contato do médico e serviços assistências, pois poderá necessitar em algum momento, inclusive em feriados, algum cuidado médico. 

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


FONTE:
http://hepato.com/p_cura/020_cura_port.php