terça-feira, 24 de julho de 2012

NUTRIÇÃO NOS DOENTES HEPÁTICOS

12/09/2006


NUTRIÇÃO NOS DOENTES HEPÁTICOS



"A terapia ortomolecular consiste em proporcionar a cada pessoa a concentração ótima das substâncias que estão presentes em nosso organismo com o fim de corrigir alterações e manter uma boa saúde."


Palavras do Linus Pauling, duas vezes Premio Nobel e Professor de Química na Universidade do Stanford (EUA) explicando sobre o efeito da nutrição ao falar sobre o poder da alimentação no ser humano ao se referir à necessidade de ingerir vitaminas, minerais, oligoelementos, aminoácidos, enzimas, ácidos gordurosos, fitohormonas, etc., de forma correta.

Devemos entender que nossa alimentação determina o grau de saúde que podemos apresentar. Portanto, nossa alimentação deverá conter suficientes gorduras, hidratos de carbono e proteínas assim como vitaminas e minerais.

A alimentação em pacientes com hepatite e extremamente importante. A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser ocasionada por uma infecção, uma intoxicação ou um processo alérgico embora as mais freqüentes som ocasionadas por vírus. A hepatite tóxica em geral é de origem alimentar ou medicamentosa.

Sabemos que o um fator decisivo para prevenir infecções é que o sistema imune se encontre em boas condições de funcionamento. Embora a constituição genética influa em grande medida sobre a imunidade também o fazem os fatores externos sendo os principais a dieta e os hábitos de vida.

A alimentação influi enormemente sobre a atuação dos glóbulos brancos que constituem a primeira linha de defesa contra as infecções como é o caso dos neutrofilos encarregados de fagocitar bactérias, vírus e células cancerosas (e dos linfócitos) entre os que se encontram os linfócitos B e T e as células "natural killer" (assassinas naturais).

Os linfócitos B produzem anticorpos que destroem bactérias, vírus e células dos tumores. Os linfócitos T dirigem muitas das atividades imunitarias e produzem interferon e interleucina, dois agentes químicos fundamentais para bloquear as infecções, fundamentais na hepatite.

Para conseguir uma boa qualidade de vida é necessário repousar e dormir suficientemente e evitar realizar esforços, controlar o estresse, as tensões nervosas e emocionais, evitar uma dieta complexa e de difícil digestão, diminuir a ingestão de gorduras saturadas, açúcares refinados ou alimentos fritos já que geram muitos resíduos metabólicos, substituir os hidratos de carbono simples por complexos, consumir frutas e vegetais, consumir fibras vegetais para facilitar a eliminação dos resíduos tóxicos e medicamentosos. Também é necessário evitar todos aqueles alimentos que possam sobrecarregar a função hepática, não ingerir absolutamente bebidas alcoólicas, aditivos ou poluentes químicos e, na medida do possível, fazer o menor uso de medicamentos e aumentar o consumo de alimentos com propriedades antibióticas (alho, cebola, rabanetes, alho-porro, etc.), e daqueles que estimulam a atividade do sistema imune e dos que possuem ação alcalina, como o limão.


ALIMENTOS RECOMENDADOS NAS HEPATITES: 

- Óleos de sementes de primeira pressão em frio.

Excelentes para a saúde quando ingeridos sem abusar. O melhor é consumir diariamente azeite de oliva, rico em ácido oléico capaz de manter o equilíbrio entre as gorduras saturadas e insaturadas.

- Acerola. 

É a fruta mais rica em vitamina C e, além disso, contém flavonoides (hesperidina e rutina). Melhora a função imunitaria e a produção de interferon.

- Alhos e cebolas. 

O alho é um antibiótico natural. É ativo frente a numerosas bactérias, vírus, fungos e parasitas além de ser rico em vitaminas e sais minerais. O alho alho-porro possui também ação antibiótica. A cebola é similar ao alho e rica em flavonoides, enzimas e sais minerais.

- Alcachofra e cardo.

Seu conteúdo no Silimarina e cinarina melhora a função hepática e desintoxica o fígado.

- Alfafa.

Rica em oligoelementos e minerais que favorecem a síntese de anticorpos.

- Cerejas, morangos e groselhas.

Contêm importantes antioxidantes e melhoram a circulação a nível portal no fígado.

- Agrião.

Ajuda na recuperação e o bom funcionamento hepático.

- Cereais integrais. 

Hidratos de carbono complexos que contribuem com vitaminas do grupo B necessárias para o bom funcionamento hepático.

- Chucrute.

Favorece o metabolismo hepático.

-Ameixa.

É pobre em sódio, gorduras e proteínas pelo que é adequada nos casos de doenças hepáticas.

- Cúrcuma.

A curcumina é um pigmento amarelo com efeitos protetores para o fígado similares a Silimarina e a cinarina do cardo Mariano e a alcachofra.

- Dente de leão. 

Tal qual a alcachofra e o cardo é um dos indicados na alimentação do doente hepático. É um grande desintoxicante e depurativo do fígado.

- Framboesa.

Facilita a eliminação das substâncias que produzem as infecções.

- Geléia real.

Exerce uma ação lhe revitalizem e tonificante da função imunitaria.

- Kiwi. 

Inmunoestimulante por seu conteúdo em oligoelementos, minerais e vitamina C.

- Lecitina de Soja. 

Contém colina, uma vitamina necessária para o metabolismo hepático.

- Legumes e verduras com folhas verdes. 

Contribuem com ácido fólico que ajudam à recuperação dos hepatócitos.

- Levedura de cerveja. 

Fonte importante de vitaminas do grupo B, selênio, zinco, inositol e colina.

- Limão. 

É um alimento inmunoestimulante de grande utilidade em todo tipo de infecções.

- Litchia. 

É muito útil por sua ação inmunoestimulante.

- Maçã. 

Descongestionante do fígado.

- Melão. 

É hidratante e remineralizante. Favorece a reposição da água e das sai minerais, que se perdem nos casos de doenças infecciosas.

- Mel.

Contém frutose que facilita a formação de glucógeno e melhora o funcionamento hepático. 

- Nêsperas.


Descongestionante hepático capaz de melhorar a hepatomegalia.

- Rabanete.

É rico em compostos sulfurosos entre os que se destaca a rafanina, de grande poder antibiótico, antiviral e inmunoestimulante, sobre tudo a nível hepático.

- Sesamo.

Contém vitaminas do grupo B que facilitam o bom funcionamento e a regeneração das células hepáticas.

- Cogumelos: shii-take, may-take, etc. 

Estimulantes da produção de interferon.

- Tapioca.

É a farinha de mandioca que contribui com hidratos de carbono de fácil assimilação sem conter gorduras o que facilita a função hepática.

- Tomate. 

Ricos em carotenóides antioxidantes e em minerais de ação inmunoestimulante.

- Uva. 

Contribuem com açúcares naturais e vitaminas antioxidantes ativando a função desintoxicadora. Estimula também a produção de bílis o que descongestiona o fígado e facilita a circulação de sangue por seu interior. Facilita o retorno do sangue do aparelho digestivo ao fígado com o qual diminui a hipertensão portal.


ALIMENTOS PREJUDICIAIS PARA OS DOENTES HEPÁTICOS:

- Alimentos fritos. 

Não são recomendáveis por sua riqueza em gorduras que se oxidam pelo calor da fritura.

- Alimentos refinados. 

Debilitam as defesas orgânicas ao nos privar de nutrientes importantes. O mas conhecido é o açúcar refinado.

- Alimentos tiramino-liberadores.

Compreende os queijos e carnes preparadas, os frios, os alimentos defumados, o vinho branco e o chocolate.

- Açúcares.

Todos eles, em excesso, conseguem diminuir a resposta imunitaria frente às infecções.

- Bebidas alcoólicas.

Resultam altamente prejudiciais para o fígado. A abstinência deve ser total. A ingestão de bebidas alcoólicas agrava a icterícia.

- Carne e embutidos. 

Não são recomendados porque contêm gorduras saturadas, sal e proteínas em abundância. 

- Chocolate.


Contém açúcares e gorduras em abundância pelo que está contra-indicado.

- Leite e derivados.

Sobre tudo quando a leite e os derivados são integrais, os quais exigem do fígado um esforço extra que não e recomendado quando existem alterações hepáticas. Dar preferência a leite desnatada.

- Manteiga, fígado de animais e laticinios gordurosos.

A vitamina A que contêm estes mantimentos poderia acumular-se no caso de padecer alguma hepatopatía e aumentar a inflamação do fígado.

- Creme de leite.

Contém uma grande quantidade de gordura pelo que sua digestão implica um esforço adicional para o fígado.

- Sal.

Favorece a ascite pelo que deve limitar-se seu consumo ou evitar-se totalmente.






COMPLEMENTOS DE VITAMINAS E MINERAIS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DO FÍGADO:

- Complexo B. 

Suas vitaminas são indispensáveis para a manutenção do fígado em bom estado de funcionamento.

- Vitamina B12. 

Sua deficiência dificulta a capacidade do sistema imune, sem esquecer que também é necessária para sintetizar distintas enzimas, colina e material genético.

- Ácido fólico. 

Favorece a atividade hepática.

- Selênio.

É deficiente quando existe qualquer alteração hepática mas além disso tem uma importante atividade sobre a função imune já que estimula a atividade dos leucócitos. A Castanha do Pará é a melhor fonte de Selênio.

- Fatores lipotrópicos. 

Evitam a infiltração de gordura do fígado e favorecem sua função. A metionina é convertida em cisteína e esta em glutation, péptido de grande importância na defesa contra numerosos agentes tóxicos. O glutation se combina diretamente com as substâncias tóxicas, forma compostos solúveis em água e se produz mais facilmente sua excreção a nível renal.

- Ácido lipóico. 

É um potente antioxidante, protege o fígado dos danos causados pela acumulação de toxinas e, atua como potente desentoxicante.

- N-Acetil cisterna. 

É um potente protetor hepático com capacidade para neutralizar diferentes compostos tóxicos.

- Vitamina C. 

Tem um importante papel por sua atividade frente aos poluentes; além disso é fundamental seu papel na atividade do sistema imunologico. Protege ao ácido fólico da oxidação. Tem uma conhecida atividade antiviral aumentando a atividade linfocitaria e incrementando os níveis de interferon natural.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Vitaminas e complementos minerais somente devem ser utilizados sem exceder as dose diária recomendada e nunca devem ser utilizados sem consultar antecipadamente o médico!

Carlos Varaldo
Grupo Otimismo



fonte:




GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE
ONG - Registro n°.: 176.655 - RCPJ-RJ - CNPJ: 06.294.240/0001-22 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 9973.6832 - Fax. (21) 2549.8809
e-mail: hepato@hepato.com Internet: www.hepato.com










ALIMENTO DIET, LIGHT e ZERO




DIETÉTICO        


Alimento diet, ou dietético é o nome dado a qualquer alimento produzido industrialmente que apresenta ausência de determinados nutrientes (carboidratosaçúcarsallactosegordura). É utilizado por pessoas que apresentam algum distúrbio de metabolismo ou físico como por exemplo a hipertensão e o diabetes.[1]
São criados para indivíduos que devem seguir uma dieta baseada na restrição de um determinado nutriente (carboidratogorduraproteínas e sódio), ou seja, algum distúrbio de saúde.[2]
Constumam ser confundidos com alimentos light que apresentam níveis reduzidos de componentes, no mínimo menos 25% de açúcares, gordura saturada, gorduras totais, colesterol ou sódio.[3]

[...]

fonte :



ALIMENTO LIGHT


Light, é um alimento industrializado no qual houve remoção de no mínimo 25% de algum componente (açúcares, gordura saturada, gorduras totais, colesterol e sódio) ou de calorias em relação ao produto normal.[1]Diferentemente dos produtos diet, estes não tem remoção completa do nutriente ou calorias.
Porém, apesar da redução de algum componente como gordura, carboidratos ou calorias podem conter um nível elevado de sódio, sendo risco para pacientes hipertensos. Além disso, quem possui colesterol elevado, pode estar consumindo um produto apenas com menos colesterol, pois a gordura não foi totalmente removida. Também, algumas pessoas não podem ingerir a fenilalanina, base dos adoçantes de aspartame usados nestes produtos.[2]


fonte:





ALIMENTO ZERO


Exemplo de alimento zero
Alimento zero é caracterizado pela retirada de algum componente do alimento original com redução das calorias contidas.[1]Alimentos sólidos deste tipo devem possuir no máximo 40 calorias em 100 g e alimentos líquidos devem possuir no máximo 20 calorias por 100 ml.[2]
Referências
                 Banco de Saúde. Qual a diferença entre produtos diet, light e zero?. Acesso em 13 de abril de 2011
                 Caras. O que são alimentos diet, light ou zero e como agir em relação a eles. Acesso em 13 de abril de 2011


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