terça-feira, 15 de maio de 2012

CROMO


Apesar de ser reconhecido como um nutriente essencial, as funções do cromo no organismo ainda não são totalmente conhecidas, com exceção do seu papel no metabolis­ mo da glicose. O cromo potencializa os efeitos da insulina, responsável por captar a glicose no sangue, levando­-a para dentro das células. A falta de cromo pode ocasionar resistência à ação da insulina, impedindo­a de captar a glicose.
Para que isso não aconteça, homens de 19 a 51 anos precisam consumir 35mcg/dia de cobre; mulheres na mesma faixa etária devem ingerir 25mcg diariamente.
O cromo pode se apresentar sob diferentes formas de oxidação. O cromo trivalente é o mais estável e o que existe no sistema biológico. A transformação do cromo inorgânico em uma forma biologicamente ativa é indispensável para suas funções biológicas.
O cromo é absorvido ao nível do jejuno (primeira porção do intesti­no delgado que segue ao duodeno). Menos de 1% do cromo ingerido é absorvido. Sua absorção é influen­ ciada pela presença de agentes quelantes, sendo, em particular, diminuída na presença de fitatos. Existem interações com o zinco e o ferro. O aporte de ferro diminui a absorção do cromo.
Após a absorção, o cromo é transportado pela mesma proteína que transporta o ferro, ou seja, a transferrina.
Estudos sugerem que o cromo desempenha o papel de ativador das enzimas e na estabilização das proteínas e ácidos nucléicos (papel na espermatogênese, ou seja, fabri­ cação do esperma). Contudo, sua principal atuação é a de potenciali­ zar o papel da insulina, não unica­ mente no metabolismo dos açúcares, mas também no das proteínas e das gorduras.
Numerosos estudos estabelecem que o cromo tem um efeito favorável sobre as taxas de colesterol e de lipoproteínas. Pesquisas realizadas com coelhos submetidos a uma alimentação hiperlipêmica (que produz placas de aterosclerose), que receberam injeções de cromo, mostraram que houve redução das taxas de colesterol, assim como do número de placas de ateroma das artérias.
Não se observaram sinais aparentes de déficit de cromo na população em geral, mas se en­ contram, muito freqüentemente, sinais de deficiência em cromo subliminal com tolerância à glu­ cose alterada e taxas elevadas de lipídeos, sinais que desaparecem após a suplementação de cromo. Segundo a National Research Council, os aportes recomendados de cromo para adultos são de 50mcg a 200mcg diários.
Alimentos ricos em cromo são carnes, feijão, brócolis, batata e cereais integrais

Fonte:
Dossiê: Os Minerais Na Alimentatação
http://www.revista-fi.com/materias/52.pdf

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