domingo, 16 de dezembro de 2012

Notícias nas Hepatites - 17/12/2012



Notícias nas Hepatites - 17/12/2012






Documentário sobre a Epidemia Silenciosa


Um excelente documentário sobre a realidade da hepatite C que retrata o sofrimento dos portadores do vírus HCV e o caminho percorrido por eles durante o tratamento até a cura. Entre críticas e desabafos, são contadas histórias de perseverança e obstinação de pessoas que um dia descobriram ser portadoras do vírus causador da doença e o impacto que a notícia trouxe às suas vidas. Em suas mais diversas nuances, os diferentes personagens trazem depoimentos em primeira pessoa da experiência que mudaria para sempre seus valores e ideais. Da linha tênue que separa a felicidade da dor e o medo da coragem, emerge um único desejo: o desejo pela vida.

Vale a pena assistir os 22 minutos de excelente trabalho de final de curso das duas estudantes, Camila Teixeira e Jéssica Almassi das Faculdades Integradas Rio Branco.

Veja o documentário acessando: http://www.epidemiasilenciosa.com.br




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VÍDEO NO LINK:

http://www.epidemiasilenciosa.com.br/#!documentrio/c1mid

DEPOIMENTOS:


CARLOS VARALDO ( fundou o Grupo Otimismo)

MICHELINE WOOLF (fundou o Grupo Unidos Venceremos)

GABRIELA BUITRON

ELI ANGELA CROFFI DE CAMARGO ( escreveu o livro "Fio da Vida = uma luta contra a hepatite C")


Créditos:

Pauta, reportagem e edição - Camila Teixeira, Jessica Almassi
Imagens - Maria Claudia Guaratto, Cleber Estevani
Edição de Imagens - Maria Claudia Guaratto
Orientação - Profa. Ma. Carina Macedo Martini

FACULDADES INTEGRADAS RIO BRANCO 
SÃO PAULO 
2012








Quebrando um mito - É rara de acontecer a transmissão sexual em casais monogâmicos

Os resultados da pesquisa fornecem excelente material para aconselhamento sobre relações sexuais a casais heterossexuais monogâmicos, os quais devido ao baixo, praticamente nulo risco de transmissão sexual da hepatite C, não precisam mudar as praticas sexuais as quais estão acostumados.

O conhecimento da rara possibilidade de contagio nesses casais é reconfortante para continuar uma vida afetiva sem sobressaltos ou sentimento de culpa.
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_transmissao_sexual/sexo-monogamico-2012-12-17.html



Quais medicamentos são totalmente proibidos durante o tratamento com os inibidores de proteases?

Relação de medicamentos identificados pelo seu principio ativo e sua principal indicação terapêutica (pode ter outras indicações) que são totalmente contraindicados quando o tratamento da hepatite C for realizado com os inibidores de proteases telaprevir ou boceprevir.
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_tratamentos_inibidores/medicamentos-proibidos-com-os-inibidores-2012-12-17.html



A hepatite C no pódio, em primeiro lugar

Conclui o relatório do governo dos Estados Unidos que para obter reduções nas taxas de mortalidade semelhantes às observadas na AIDS, são necessárias novas iniciativas políticas para diagnosticar os infectados com hepatite C e oferecer os cuidados e tratamentos necessários.
Leia a matéria completa aqui: http://www.hepato.com/p_epidemiologia/mata-mais-que-aids-2012-12-17.html



Estatísticas na hepatite C

Com informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças - CDC - dos Estados Unidos.
Leia a matéria completa aqui: http://www.hepato.com/p_epidemiologia/estatistica-CDC-2012-12-17.html



Tratamento com os inibidores de proteases - Hepatite C
Planilha exclusiva para acompanhar o tratamento

Pacientes que estejam iniciando o tratamento com os inibidores de proteases Boceprevir (Victrelis®) ou Telaprevir (Inciveck® ou Incivo®) podem solicitar gratuitamente importante planilha de acompanhamento de todo o tratamento.
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_tratamentos_inibidores/planilha_excel_2012_04_01.html



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Para contribuir utilizando Boleto Bancário, Cartão de Credito ou debito em conta entre emhttp://www.hepato.com/banco.html ou visite nossa página.

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domingo, 9 de dezembro de 2012

Hepatite C - Tratar agora ou aguardar por novos medicamentos?



Hepatite C - Tratar agora ou aguardar por novos medicamentos?


Em curto e médio prazo, isto é, entre 3 e 6 anos, novos medicamentos para o tratamento da hepatite C chegarão ao mercado. Por enquanto existe a duvida se estarão disponíveis medicamentos 100% orais ou se o interferon continuará sendo necessário combinado com esses medicamentos, mas que novos medicamentos chegarão, quanto a isso ninguém mais duvida. 

Certamente os novos medicamentos serão mais eficazes, toleráveis e seguros, o tratamento terá duração menor e servirão para todos os genótipos da hepatite C. 

A perspectiva de novas terapias levanta a questão de saber se o tratamento deve ser realizado agora ou se se deve esperar a chegada de novos medicamentos. Uma decisão difícil já que são muitos os fatores que devem ser considerados na decisão, fatores esses que atuam com maior ou menor celeridade em cada indivíduo. 

Não existe uma formula matemática que possa assegurar com total certeza qual será o quadro de dano hepático ou gravidade de um paciente daqui a três, quatro ou mais anos. Cada caso é um caso totalmente diferente. Por isso o médico simplesmente sugere, sendo então o paciente que deve tomar a decisão de tratar ou aguardar, sob sua inteira responsabilidade. 

Mas algumas situações podem, sim, ser consideradas na tomada de decisão, vejamos quais: 

1 - TRATE AGORA: 

- Infectados com o genótipo 1, com cirrose (F4) ou fibrose avançada (F3) sejam pacientes nunca antes tratados ou pacientes não respondedores a um tratamento anterior; 

- Infectados com os genótipos 2, 3, 4, 5 e 6, com cirrose (F4) ou fibrose avançada (F3) nunca antes tratados; 

- Infectados com hepatite C que apresentam manifestações extrahepáticas causadas pelo vírus C. 


2 - AGUARDAR NOVAS TERAPIAS: 

- Infectados com o genótipo 1, com fibrose F0, F1 ou F2 com resposta NULO a um tratamento anterior; 

- Infectados com os genótipos 2 ou 3, com recidiva ou não respondedores a um tratamento anterior; 

- Infectados com intolerabilidade ou baixa adesão ao interferon peguilado ou a ribavirina; 

- Contraindicações ao interferon peguilado ou a ribavirina. 


3 - PARA AVALIAR COM MUITO CRITÉRIO: 

- Infectados com o genótipo 1, com fibrose F0, F1 ou F2 não respondedores ou recidivantes a um tratamento anterior; 

- Infectados com os genótipos 2, 3, 4, 5 e 6, com fibrose F0, F1 ou F2, nunca antes tratados; 

- Infectados com qualquer genótipo, com fibrose F3 ou F4, com resposta parcial ou nulos de resposta a um tratamento anterior. 


4 - FATORES PRINCIPAIS A SEREM CONSIDERADOS PARA TOMAR A DECISÃO: 

- O grau de fibrose e a gravidade da doença hepática; 

- A resposta anterior a um tratamento; 

- A tolerabilidade ao interferon peguilado e a ribavirina. 

- O genótipo; 

- A existência de comorbidades; 

- A vontade do paciente, as consequências no tipo de trabalho do paciente, o planejamento familiar, a situação econômica e outras questões pessoais; 

- A possibilidade nos infectados com o genótipo 1 de utilização dos inibidores de proteases, excluindo todas as contraindicações e interações medicamentosas; 

- O resultado do teste IL28B. 

Carlos Varaldo



http://hepato.com/p_tratamentos_medicos/Tratar-ou-aguardar-2012-12-10.html




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Primeiros comentários do AASLD 2012


Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite
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Rio de Janeiro (21) 4063.4567 - São Paulo (11) 3522.3154 (das 11.00 às 15.00 horas)
e-mail: hepato@hepato.com  -  Internet:  www.hepato.com 

12/11/2012

Primeiros comentários do AASLD 2012

Estou em pleno congresso de fígado em Boston, o AASLD 2012, com quase 10.000 participantes.  Como é tradicional nas próximas semanas, a partir de meu regresso no dia 18, estarei enviando artigos sobre o que considero mais interessante das diversas apresentações, mas não podia deixar de fazer alguns comentários sobre o que já observei nos três primeiros dias do congresso.

HEPATITE B:

As novidades na hepatite B são referentes a melhorias nos tratamentos atuais confirmando dados de pacientes em tratamento por seis anos, os quais continuam com carga viral indetectável, sem criar resistência viral e, ainda, melhorando o estado do fígado. Também existem dados muito bons no tratamento combinado de interferon peguilado com tenofovir ou entecavir. Mas pouca coisa existe no horizonte em relação a novos medicamentos para um futuro próximo.

HEPATITE C:

Já na hepatite C as novidades são otimistas e ao mesmo tempo preocupantes.

Otimistas porque existem muitos medicamentos em fase três que apresentam resultados assombrosos, curando praticamente 100% dos pacientes em todos os genótipos, muitos deles tratamentos orais sem interferon, medicamentos esses que se tudo correr sem problemas nas pesquisas alguns deles poderão chegar ao mercado a partir de 2014 ou mais provavelmente em 2015.  Mas cuidado, pois até não finalizarem as pesquisas ninguém pode afirmar com segurança quando realmente esses medicamentos estarão realmente disponíveis.

Falei que são novidades preocupantes porque se observa que alguns médicos e pacientes estão deixando de tratar o genótipo 1 da hepatite C aguardando a chegada desses medicamentos que ainda se encontram nas fases de pesquisas.  Realizar o tratamento hoje com os inibidores de proteases é realmente complicado, devido aos efeitos colaterais e adversos, mas com o tratamento atual existe uma considerável e real possibilidade de cura.

Ninguém possui uma bola de cristal para adivinhar como vai progredir a doença em cada paciente ou, quando chegarão os novos medicamentos, quais serão os efeitos adversos ou quanto será o preço, que certamente serão muito caros.

Os infectados com o genótipo 1 e elevado dano hepático devem discutir amplamente com o medico sobre a conveniência de tentar tratar agora ou aguardar os novos medicamentos.  O médico vai explicar o que poderá acontecer se não tratar e o que poderá acontecer se tentar um tratamento agora com os inibidores de proteases.

Então será o paciente quem deverá decidir se trata imediatamente ou se aguarda pelos novos medicamentos, decisão essa de total responsabilidade do paciente, uma decisão pessoal de foro intimo.  O médico não poderá ser culpado se a decisão der errada.

Na minha opinião pessoal, se esse fosse meu caso, se eu estivesse infectado com genótipo 1 e a minha fibrose fosse F3 avançando para uma cirrose, ou se já estivesse com cirrose, eu tentaria neste momento o tratamento com os inibidores de proteases já que a possibilidade de cura é respeitável.  Fracassando, então terei uma nova oportunidade com a chegada dos novos medicamentos.  Bom, esse é meu pensamento, pois não sou de deixar passar uma oportunidade, aquela que temos hoje.

Até semana próxima


Carlos Varaldo
Grupo Otimismo

domingo, 4 de novembro de 2012

Notícias nas Hepatites - 05/11/2012



http://www.hepato.com
Agência de Notícias das Hepatites
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Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite
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O texto completo das notícias se encontra na página Web http://www.hepato.com


Próximo envio de notícias somente após o dia 18 de novembro


A partir do dia 7 estarei em Boston, Estados Unidos, onde por cortesia da organização estarei fazendo a cobertura do mais importante congresso de fígado do mundo, o Congresso AASLD da "American Association for the Study of Liver Diseases", do qual participam mais de 7.000 médicos do mundo todo.

Como tradicionalmente nas semanas seguintes divulgarei o mais importante que será apresentado.



Os testes rápidos para diagnosticar hepatite C conseguem resultados seguros

Resultados de uma meta-análise publicada na edição de 15 de outubro da revista científica "Annals of Internal Medicine" sugerem uma boa sensibilidade e especificidade para o diagnóstico da hepatite C.
Leia a matéria completa aqui: http://www.hepato.com/p_epidemiologia/testes_rapidos_2012_11_02.html



Nível baixo de vitamina D está associado a menor possibilidade de cura da hepatite C

Se está comprovado que níveis baixos prejudicam a possibilidade de cura da hepatite C porque ainda existem médicos que não realizam o exame de "25-hidroxi-vitamina D" nos infectados?
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_resposta_ao_tratamento/vitamina_D_e_cura_2012_11_02.html



O tratamento da hepatite C impede o aparecimento de câncer no fígado

Ao analisar os dados conjuntos dos estudos observacionais os pesquisadores concluem que o tratamento da hepatite C com interferon e ribavirina reduz o risco de desenvolver câncer em 71% na comparação com pacientes que não recebem tratamento.
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_cancer/tratamento_reduz_cancer_2012_11_02.html



O tratamento com inibidores de proteases não é custo efetivo em todos os pacientes

Estudo publicado na Hepatology comprova que nos pacientes infectados com o genótipo 1 que recebem tratamento pela primeira vez e apresentam fibrose F2 ou inferior, que apresentem resposta rápida ou que possuem um resultado CC do teste IL28B, o tratamento com interferon peguilado e ribavirina deve ser indicado, pois apresenta uma probabilidade de cura similar aos tratados utilizando os inibidores de proteases.
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_tratamentos_medicos/custo_efetividade_dos_tratamentos_2012_11_02.html



Planos de Saúde poderão ofertar medicamentos de uso ambulatorial

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta quarta-feira, 31/10/2012, a Resolução Normativa Nº 310 que estabelece princípios para a oferta de medicação de uso domiciliar para beneficiários de planos de saúde portadores de patologias crônicas.
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_planos_de_saude/planos_medicamento_ambulatorial_2012_11_02.html



Hepatite C - A bomba já está explodindo!

O levantamento mostra que mais da metade dos pacientes em acompanhamento no sistema de saúde, exatamente 57,68% dos pacientes, se encontram com fibrose avançada (F3) ou já com cirrose (F4).
Leia a matéria completa aqui: http://www.hepato.com/p_otimismo/bomba_viral_explodindo.html



Você sabia?


Que no Brasil 35.7% do preço dos medicamentos são impostos. Nos Estados Unidos, país rico, o imposto é de 6,3% e em países como a Colômbia, Canadá e Inglaterra os medicamentos de uso humano não pagam impostos.

O Brasil fica ainda pior na fotografia, pois os medicamentos veterinários pagam menos da metade que os medicamentos humanos, somente 14,3% de impostos.

Na impossibilidade de distribuir medicamentos gratuitos para todos, pelo menos o imposto deveria desaparecer, pois medicamentos não podem ser considerados como consumo superfluo, eles são uma necessidade para quem está doente.


Tratamento com os inibidores de proteases - Hepatite C
Planilha exclusiva para acompanhar o tratamento

Pacientes que estejam iniciando o tratamento com os inibidores de proteases Boceprevir (Victrelis®) ou Telaprevir (Inciveck® ou Incivo®) podem solicitar gratuitamente importante planilha de acompanhamento de todo o tratamento.
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_tratamentos_inibidores/planilha_excel_2012_04_01.html



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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

POBRES DOS INFECTADOS COM AS HEPATITES


LNKS HEPATITE

terça-feira, 24 de julho de 2012

NUTRIÇÃO NOS DOENTES HEPÁTICOS

12/09/2006


NUTRIÇÃO NOS DOENTES HEPÁTICOS



"A terapia ortomolecular consiste em proporcionar a cada pessoa a concentração ótima das substâncias que estão presentes em nosso organismo com o fim de corrigir alterações e manter uma boa saúde."


Palavras do Linus Pauling, duas vezes Premio Nobel e Professor de Química na Universidade do Stanford (EUA) explicando sobre o efeito da nutrição ao falar sobre o poder da alimentação no ser humano ao se referir à necessidade de ingerir vitaminas, minerais, oligoelementos, aminoácidos, enzimas, ácidos gordurosos, fitohormonas, etc., de forma correta.

Devemos entender que nossa alimentação determina o grau de saúde que podemos apresentar. Portanto, nossa alimentação deverá conter suficientes gorduras, hidratos de carbono e proteínas assim como vitaminas e minerais.

A alimentação em pacientes com hepatite e extremamente importante. A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser ocasionada por uma infecção, uma intoxicação ou um processo alérgico embora as mais freqüentes som ocasionadas por vírus. A hepatite tóxica em geral é de origem alimentar ou medicamentosa.

Sabemos que o um fator decisivo para prevenir infecções é que o sistema imune se encontre em boas condições de funcionamento. Embora a constituição genética influa em grande medida sobre a imunidade também o fazem os fatores externos sendo os principais a dieta e os hábitos de vida.

A alimentação influi enormemente sobre a atuação dos glóbulos brancos que constituem a primeira linha de defesa contra as infecções como é o caso dos neutrofilos encarregados de fagocitar bactérias, vírus e células cancerosas (e dos linfócitos) entre os que se encontram os linfócitos B e T e as células "natural killer" (assassinas naturais).

Os linfócitos B produzem anticorpos que destroem bactérias, vírus e células dos tumores. Os linfócitos T dirigem muitas das atividades imunitarias e produzem interferon e interleucina, dois agentes químicos fundamentais para bloquear as infecções, fundamentais na hepatite.

Para conseguir uma boa qualidade de vida é necessário repousar e dormir suficientemente e evitar realizar esforços, controlar o estresse, as tensões nervosas e emocionais, evitar uma dieta complexa e de difícil digestão, diminuir a ingestão de gorduras saturadas, açúcares refinados ou alimentos fritos já que geram muitos resíduos metabólicos, substituir os hidratos de carbono simples por complexos, consumir frutas e vegetais, consumir fibras vegetais para facilitar a eliminação dos resíduos tóxicos e medicamentosos. Também é necessário evitar todos aqueles alimentos que possam sobrecarregar a função hepática, não ingerir absolutamente bebidas alcoólicas, aditivos ou poluentes químicos e, na medida do possível, fazer o menor uso de medicamentos e aumentar o consumo de alimentos com propriedades antibióticas (alho, cebola, rabanetes, alho-porro, etc.), e daqueles que estimulam a atividade do sistema imune e dos que possuem ação alcalina, como o limão.


ALIMENTOS RECOMENDADOS NAS HEPATITES: 

- Óleos de sementes de primeira pressão em frio.

Excelentes para a saúde quando ingeridos sem abusar. O melhor é consumir diariamente azeite de oliva, rico em ácido oléico capaz de manter o equilíbrio entre as gorduras saturadas e insaturadas.

- Acerola. 

É a fruta mais rica em vitamina C e, além disso, contém flavonoides (hesperidina e rutina). Melhora a função imunitaria e a produção de interferon.

- Alhos e cebolas. 

O alho é um antibiótico natural. É ativo frente a numerosas bactérias, vírus, fungos e parasitas além de ser rico em vitaminas e sais minerais. O alho alho-porro possui também ação antibiótica. A cebola é similar ao alho e rica em flavonoides, enzimas e sais minerais.

- Alcachofra e cardo.

Seu conteúdo no Silimarina e cinarina melhora a função hepática e desintoxica o fígado.

- Alfafa.

Rica em oligoelementos e minerais que favorecem a síntese de anticorpos.

- Cerejas, morangos e groselhas.

Contêm importantes antioxidantes e melhoram a circulação a nível portal no fígado.

- Agrião.

Ajuda na recuperação e o bom funcionamento hepático.

- Cereais integrais. 

Hidratos de carbono complexos que contribuem com vitaminas do grupo B necessárias para o bom funcionamento hepático.

- Chucrute.

Favorece o metabolismo hepático.

-Ameixa.

É pobre em sódio, gorduras e proteínas pelo que é adequada nos casos de doenças hepáticas.

- Cúrcuma.

A curcumina é um pigmento amarelo com efeitos protetores para o fígado similares a Silimarina e a cinarina do cardo Mariano e a alcachofra.

- Dente de leão. 

Tal qual a alcachofra e o cardo é um dos indicados na alimentação do doente hepático. É um grande desintoxicante e depurativo do fígado.

- Framboesa.

Facilita a eliminação das substâncias que produzem as infecções.

- Geléia real.

Exerce uma ação lhe revitalizem e tonificante da função imunitaria.

- Kiwi. 

Inmunoestimulante por seu conteúdo em oligoelementos, minerais e vitamina C.

- Lecitina de Soja. 

Contém colina, uma vitamina necessária para o metabolismo hepático.

- Legumes e verduras com folhas verdes. 

Contribuem com ácido fólico que ajudam à recuperação dos hepatócitos.

- Levedura de cerveja. 

Fonte importante de vitaminas do grupo B, selênio, zinco, inositol e colina.

- Limão. 

É um alimento inmunoestimulante de grande utilidade em todo tipo de infecções.

- Litchia. 

É muito útil por sua ação inmunoestimulante.

- Maçã. 

Descongestionante do fígado.

- Melão. 

É hidratante e remineralizante. Favorece a reposição da água e das sai minerais, que se perdem nos casos de doenças infecciosas.

- Mel.

Contém frutose que facilita a formação de glucógeno e melhora o funcionamento hepático. 

- Nêsperas.


Descongestionante hepático capaz de melhorar a hepatomegalia.

- Rabanete.

É rico em compostos sulfurosos entre os que se destaca a rafanina, de grande poder antibiótico, antiviral e inmunoestimulante, sobre tudo a nível hepático.

- Sesamo.

Contém vitaminas do grupo B que facilitam o bom funcionamento e a regeneração das células hepáticas.

- Cogumelos: shii-take, may-take, etc. 

Estimulantes da produção de interferon.

- Tapioca.

É a farinha de mandioca que contribui com hidratos de carbono de fácil assimilação sem conter gorduras o que facilita a função hepática.

- Tomate. 

Ricos em carotenóides antioxidantes e em minerais de ação inmunoestimulante.

- Uva. 

Contribuem com açúcares naturais e vitaminas antioxidantes ativando a função desintoxicadora. Estimula também a produção de bílis o que descongestiona o fígado e facilita a circulação de sangue por seu interior. Facilita o retorno do sangue do aparelho digestivo ao fígado com o qual diminui a hipertensão portal.


ALIMENTOS PREJUDICIAIS PARA OS DOENTES HEPÁTICOS:

- Alimentos fritos. 

Não são recomendáveis por sua riqueza em gorduras que se oxidam pelo calor da fritura.

- Alimentos refinados. 

Debilitam as defesas orgânicas ao nos privar de nutrientes importantes. O mas conhecido é o açúcar refinado.

- Alimentos tiramino-liberadores.

Compreende os queijos e carnes preparadas, os frios, os alimentos defumados, o vinho branco e o chocolate.

- Açúcares.

Todos eles, em excesso, conseguem diminuir a resposta imunitaria frente às infecções.

- Bebidas alcoólicas.

Resultam altamente prejudiciais para o fígado. A abstinência deve ser total. A ingestão de bebidas alcoólicas agrava a icterícia.

- Carne e embutidos. 

Não são recomendados porque contêm gorduras saturadas, sal e proteínas em abundância. 

- Chocolate.


Contém açúcares e gorduras em abundância pelo que está contra-indicado.

- Leite e derivados.

Sobre tudo quando a leite e os derivados são integrais, os quais exigem do fígado um esforço extra que não e recomendado quando existem alterações hepáticas. Dar preferência a leite desnatada.

- Manteiga, fígado de animais e laticinios gordurosos.

A vitamina A que contêm estes mantimentos poderia acumular-se no caso de padecer alguma hepatopatía e aumentar a inflamação do fígado.

- Creme de leite.

Contém uma grande quantidade de gordura pelo que sua digestão implica um esforço adicional para o fígado.

- Sal.

Favorece a ascite pelo que deve limitar-se seu consumo ou evitar-se totalmente.






COMPLEMENTOS DE VITAMINAS E MINERAIS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DO FÍGADO:

- Complexo B. 

Suas vitaminas são indispensáveis para a manutenção do fígado em bom estado de funcionamento.

- Vitamina B12. 

Sua deficiência dificulta a capacidade do sistema imune, sem esquecer que também é necessária para sintetizar distintas enzimas, colina e material genético.

- Ácido fólico. 

Favorece a atividade hepática.

- Selênio.

É deficiente quando existe qualquer alteração hepática mas além disso tem uma importante atividade sobre a função imune já que estimula a atividade dos leucócitos. A Castanha do Pará é a melhor fonte de Selênio.

- Fatores lipotrópicos. 

Evitam a infiltração de gordura do fígado e favorecem sua função. A metionina é convertida em cisteína e esta em glutation, péptido de grande importância na defesa contra numerosos agentes tóxicos. O glutation se combina diretamente com as substâncias tóxicas, forma compostos solúveis em água e se produz mais facilmente sua excreção a nível renal.

- Ácido lipóico. 

É um potente antioxidante, protege o fígado dos danos causados pela acumulação de toxinas e, atua como potente desentoxicante.

- N-Acetil cisterna. 

É um potente protetor hepático com capacidade para neutralizar diferentes compostos tóxicos.

- Vitamina C. 

Tem um importante papel por sua atividade frente aos poluentes; além disso é fundamental seu papel na atividade do sistema imunologico. Protege ao ácido fólico da oxidação. Tem uma conhecida atividade antiviral aumentando a atividade linfocitaria e incrementando os níveis de interferon natural.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Vitaminas e complementos minerais somente devem ser utilizados sem exceder as dose diária recomendada e nunca devem ser utilizados sem consultar antecipadamente o médico!

Carlos Varaldo
Grupo Otimismo



fonte:




GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE
ONG - Registro n°.: 176.655 - RCPJ-RJ - CNPJ: 06.294.240/0001-22 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 9973.6832 - Fax. (21) 2549.8809
e-mail: hepato@hepato.com Internet: www.hepato.com










ALIMENTO DIET, LIGHT e ZERO




DIETÉTICO        


Alimento diet, ou dietético é o nome dado a qualquer alimento produzido industrialmente que apresenta ausência de determinados nutrientes (carboidratosaçúcarsallactosegordura). É utilizado por pessoas que apresentam algum distúrbio de metabolismo ou físico como por exemplo a hipertensão e o diabetes.[1]
São criados para indivíduos que devem seguir uma dieta baseada na restrição de um determinado nutriente (carboidratogorduraproteínas e sódio), ou seja, algum distúrbio de saúde.[2]
Constumam ser confundidos com alimentos light que apresentam níveis reduzidos de componentes, no mínimo menos 25% de açúcares, gordura saturada, gorduras totais, colesterol ou sódio.[3]

[...]

fonte :



ALIMENTO LIGHT


Light, é um alimento industrializado no qual houve remoção de no mínimo 25% de algum componente (açúcares, gordura saturada, gorduras totais, colesterol e sódio) ou de calorias em relação ao produto normal.[1]Diferentemente dos produtos diet, estes não tem remoção completa do nutriente ou calorias.
Porém, apesar da redução de algum componente como gordura, carboidratos ou calorias podem conter um nível elevado de sódio, sendo risco para pacientes hipertensos. Além disso, quem possui colesterol elevado, pode estar consumindo um produto apenas com menos colesterol, pois a gordura não foi totalmente removida. Também, algumas pessoas não podem ingerir a fenilalanina, base dos adoçantes de aspartame usados nestes produtos.[2]


fonte:





ALIMENTO ZERO


Exemplo de alimento zero
Alimento zero é caracterizado pela retirada de algum componente do alimento original com redução das calorias contidas.[1]Alimentos sólidos deste tipo devem possuir no máximo 40 calorias em 100 g e alimentos líquidos devem possuir no máximo 20 calorias por 100 ml.[2]
Referências
                 Banco de Saúde. Qual a diferença entre produtos diet, light e zero?. Acesso em 13 de abril de 2011
                 Caras. O que são alimentos diet, light ou zero e como agir em relação a eles. Acesso em 13 de abril de 2011


fonte:









terça-feira, 15 de maio de 2012

Vitamina B6 - Piridoxina



piridoxina (também conhecida como vitamina B6) favorece a respiração das células e ajuda no metabolismo das proteínas. É absorvida no intestino delgado, mas diferentemente das outras do complexo não é totalmente excretada pelos rins, ficando retida, principalmente, nos músculos.
Essa vitamina ajuda no metabolismo dos aminoácidos, sendo importante para um crescimento normal e essencial para o metabolismo do triptofano e para a conversão deste em niacina. Isto mostra a ligação que essas vitaminas tem umas com as outras.
A deficiência dessa vitamina é relativamente rara, no entanto, alguns medicamentos como a isoniazida, diminuem as concentrações plasmáticas da piridoxina.
Pessoas com quadro de alcoolismo e mulheres grávidas que apresentam pré-eclâmsia ou eclâmpsia,podem apresentar deficiência dessa vitamina.
Estudos feitos, ainda não comprovaram, totalmente, sua eficiência na tensão pré-menstrual.
Na falta da Vitamina B6 pode ocorrer: dermatite, anemia, gengivite, feridas na boca e na língua, náusea e nervosismo.

Onde é encontrada

[editar]Principais fontes na natureza

A vitamina B6 liga-se principalmente às proteínas nos alimentos. O piridoxol encontra-se especialmente nas plantas, enquanto que o piridoxal e a piridoxamina são principalmente encontradas nos tecidos animais. As galinhas e o fígado de vaca, porco e vitela são excelentes fontes de piridoxina. As boas fontes incluem o presunto e o peixe (atum, truta, halibute, arenque e salmão), nozes (amendoins, avelãs), pão, milho e cereais de grão integral. Geralmente os vegetais e as frutas são fontes pobres de vitamina B6, embora existam produtos nestas classes alimentares que contêm quantidades consideráveis de piridoxina, tais como os feijões, couve-flor, alho, as bananas e as passas.

[editar]Principais antagonistas

Existem mais de 40 medicamentos que interferem com a vitamina B6, os quais podem causar uma disponibilidade diminuída e mau estado da vitamina B6. Os principais antagonistas incluem:
  • Desoxipiridoxina, um anti-metabolito eficaz
  • Isoniazida, uma droga tuberculostática
  • Hidralazina, um anti-hipertensor
  • Ciclosserina, um antibiótico e
  • Penicilamina, utilizada no tratamento da doença de Wilson.
A vitamina B6, por outro lado, pode actuar em si mesma como um antagonista nos pacientes com doença de Parkinson e que estejam sob tratamento com L-dopa. Em tais casos, pode contrariar o efeito da L-dopa.

[editar]Principais sinergistas

Certas vitaminas do complexo B (niacina, riboflavina, biotina) podem atuar em sinergia com a piridoxina. A niacina e a riboflavina são necessárias para a interconversão das diferentes formas de vitamina B6.



Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitamina_B6