12/08/2013
Para o tratamento da hepatite C 23 novas moléculas se encontram em fases avançadas ou finais das pesquisas (A revolução no tratamento da hepatite C - http://hepato.com/p_pesquisas/113_port_pesquisas.html ) sendo que algumas delas já estarão disponíveis no mercado a partir de 2014. Pode ser que algumas fracassem nos ensaios clínicos, mas certamente muitas delas chegarão ao mercado entre 2015 e 2017.
O que não se pode esquecer ao falar em tratamento da hepatite C é a importância da resposta imune do hospedeiro, isto é, a reação do organismo do paciente ao efeito do medicamento e o efeito resultante da combinação paciente/medicamento sobre o combate ao vírus da hepatite C.
Observo que a maioria dos novos medicamentos depende do efeito exercido pela ribavirina durante o tratamento. A ribavirina cumpre um fator que, se ainda é desconhecido na forma de atuação, parece ser fundamental para evitar a recidiva do vírus após o final do tratamento. Em outros medicamentos em pesquisa se observa que a ribavirina atua sobre a modulação imune, conseguindo uma maior barreira ao desenvolvimento de resistência viral.
O desafio continua sendo nos genótipos 1 e 4 os quais são os mais resistentes aos tratamentos já que apresentam menor resposta terapêutica com o tratamento atual e com muitos dos que estão em pesquisa. Muitos dos novos medicamentos dependerão da combinação com o interferon peguilado para serem eficazes na maioria dos infectados com os genotipos 1 e 4.
Por tanto, ainda existe uma longa vida para a ribavirina no tratamento da hepatite C e, uma media (ou longa?) vida para o interferon peguilado!
e-mail: hepato@hepato.com - e-mail opcional: grupootimismo@gmail.com
www.hepato.com
FONTE:
http://hepato.com/p_medicamentos/103_port_medicamentos.html
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