domingo, 16 de dezembro de 2012

Notícias nas Hepatites - 17/12/2012



Notícias nas Hepatites - 17/12/2012






Documentário sobre a Epidemia Silenciosa


Um excelente documentário sobre a realidade da hepatite C que retrata o sofrimento dos portadores do vírus HCV e o caminho percorrido por eles durante o tratamento até a cura. Entre críticas e desabafos, são contadas histórias de perseverança e obstinação de pessoas que um dia descobriram ser portadoras do vírus causador da doença e o impacto que a notícia trouxe às suas vidas. Em suas mais diversas nuances, os diferentes personagens trazem depoimentos em primeira pessoa da experiência que mudaria para sempre seus valores e ideais. Da linha tênue que separa a felicidade da dor e o medo da coragem, emerge um único desejo: o desejo pela vida.

Vale a pena assistir os 22 minutos de excelente trabalho de final de curso das duas estudantes, Camila Teixeira e Jéssica Almassi das Faculdades Integradas Rio Branco.

Veja o documentário acessando: http://www.epidemiasilenciosa.com.br




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VÍDEO NO LINK:

http://www.epidemiasilenciosa.com.br/#!documentrio/c1mid

DEPOIMENTOS:


CARLOS VARALDO ( fundou o Grupo Otimismo)

MICHELINE WOOLF (fundou o Grupo Unidos Venceremos)

GABRIELA BUITRON

ELI ANGELA CROFFI DE CAMARGO ( escreveu o livro "Fio da Vida = uma luta contra a hepatite C")


Créditos:

Pauta, reportagem e edição - Camila Teixeira, Jessica Almassi
Imagens - Maria Claudia Guaratto, Cleber Estevani
Edição de Imagens - Maria Claudia Guaratto
Orientação - Profa. Ma. Carina Macedo Martini

FACULDADES INTEGRADAS RIO BRANCO 
SÃO PAULO 
2012








Quebrando um mito - É rara de acontecer a transmissão sexual em casais monogâmicos

Os resultados da pesquisa fornecem excelente material para aconselhamento sobre relações sexuais a casais heterossexuais monogâmicos, os quais devido ao baixo, praticamente nulo risco de transmissão sexual da hepatite C, não precisam mudar as praticas sexuais as quais estão acostumados.

O conhecimento da rara possibilidade de contagio nesses casais é reconfortante para continuar uma vida afetiva sem sobressaltos ou sentimento de culpa.
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_transmissao_sexual/sexo-monogamico-2012-12-17.html



Quais medicamentos são totalmente proibidos durante o tratamento com os inibidores de proteases?

Relação de medicamentos identificados pelo seu principio ativo e sua principal indicação terapêutica (pode ter outras indicações) que são totalmente contraindicados quando o tratamento da hepatite C for realizado com os inibidores de proteases telaprevir ou boceprevir.
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_tratamentos_inibidores/medicamentos-proibidos-com-os-inibidores-2012-12-17.html



A hepatite C no pódio, em primeiro lugar

Conclui o relatório do governo dos Estados Unidos que para obter reduções nas taxas de mortalidade semelhantes às observadas na AIDS, são necessárias novas iniciativas políticas para diagnosticar os infectados com hepatite C e oferecer os cuidados e tratamentos necessários.
Leia a matéria completa aqui: http://www.hepato.com/p_epidemiologia/mata-mais-que-aids-2012-12-17.html



Estatísticas na hepatite C

Com informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças - CDC - dos Estados Unidos.
Leia a matéria completa aqui: http://www.hepato.com/p_epidemiologia/estatistica-CDC-2012-12-17.html



Tratamento com os inibidores de proteases - Hepatite C
Planilha exclusiva para acompanhar o tratamento

Pacientes que estejam iniciando o tratamento com os inibidores de proteases Boceprevir (Victrelis®) ou Telaprevir (Inciveck® ou Incivo®) podem solicitar gratuitamente importante planilha de acompanhamento de todo o tratamento.
Leia a matéria completa aqui: http://hepato.com/p_tratamentos_inibidores/planilha_excel_2012_04_01.html



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domingo, 9 de dezembro de 2012

Hepatite C - Tratar agora ou aguardar por novos medicamentos?



Hepatite C - Tratar agora ou aguardar por novos medicamentos?


Em curto e médio prazo, isto é, entre 3 e 6 anos, novos medicamentos para o tratamento da hepatite C chegarão ao mercado. Por enquanto existe a duvida se estarão disponíveis medicamentos 100% orais ou se o interferon continuará sendo necessário combinado com esses medicamentos, mas que novos medicamentos chegarão, quanto a isso ninguém mais duvida. 

Certamente os novos medicamentos serão mais eficazes, toleráveis e seguros, o tratamento terá duração menor e servirão para todos os genótipos da hepatite C. 

A perspectiva de novas terapias levanta a questão de saber se o tratamento deve ser realizado agora ou se se deve esperar a chegada de novos medicamentos. Uma decisão difícil já que são muitos os fatores que devem ser considerados na decisão, fatores esses que atuam com maior ou menor celeridade em cada indivíduo. 

Não existe uma formula matemática que possa assegurar com total certeza qual será o quadro de dano hepático ou gravidade de um paciente daqui a três, quatro ou mais anos. Cada caso é um caso totalmente diferente. Por isso o médico simplesmente sugere, sendo então o paciente que deve tomar a decisão de tratar ou aguardar, sob sua inteira responsabilidade. 

Mas algumas situações podem, sim, ser consideradas na tomada de decisão, vejamos quais: 

1 - TRATE AGORA: 

- Infectados com o genótipo 1, com cirrose (F4) ou fibrose avançada (F3) sejam pacientes nunca antes tratados ou pacientes não respondedores a um tratamento anterior; 

- Infectados com os genótipos 2, 3, 4, 5 e 6, com cirrose (F4) ou fibrose avançada (F3) nunca antes tratados; 

- Infectados com hepatite C que apresentam manifestações extrahepáticas causadas pelo vírus C. 


2 - AGUARDAR NOVAS TERAPIAS: 

- Infectados com o genótipo 1, com fibrose F0, F1 ou F2 com resposta NULO a um tratamento anterior; 

- Infectados com os genótipos 2 ou 3, com recidiva ou não respondedores a um tratamento anterior; 

- Infectados com intolerabilidade ou baixa adesão ao interferon peguilado ou a ribavirina; 

- Contraindicações ao interferon peguilado ou a ribavirina. 


3 - PARA AVALIAR COM MUITO CRITÉRIO: 

- Infectados com o genótipo 1, com fibrose F0, F1 ou F2 não respondedores ou recidivantes a um tratamento anterior; 

- Infectados com os genótipos 2, 3, 4, 5 e 6, com fibrose F0, F1 ou F2, nunca antes tratados; 

- Infectados com qualquer genótipo, com fibrose F3 ou F4, com resposta parcial ou nulos de resposta a um tratamento anterior. 


4 - FATORES PRINCIPAIS A SEREM CONSIDERADOS PARA TOMAR A DECISÃO: 

- O grau de fibrose e a gravidade da doença hepática; 

- A resposta anterior a um tratamento; 

- A tolerabilidade ao interferon peguilado e a ribavirina. 

- O genótipo; 

- A existência de comorbidades; 

- A vontade do paciente, as consequências no tipo de trabalho do paciente, o planejamento familiar, a situação econômica e outras questões pessoais; 

- A possibilidade nos infectados com o genótipo 1 de utilização dos inibidores de proteases, excluindo todas as contraindicações e interações medicamentosas; 

- O resultado do teste IL28B. 

Carlos Varaldo



http://hepato.com/p_tratamentos_medicos/Tratar-ou-aguardar-2012-12-10.html